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1 de outubro de 2009

Talento ucraniano

Da Ucrânia vêm muitos imigrantes deste país, mas não é só emigrantes que chegam de lá. É que tal como em Portugal, Inglaterra e outros países, também a Ucrânia tem o seu programa do género.

Depois de ver este vídeo, diria que temos vencedor. Vencedora, neste caso.



Que dizem?

8 de junho de 2009

FOGO... que sorte!

Esta foi a legenda escolhida para para o espaço "À noite, a net" do programa "À Noite, As Notícias" da RTP N.


O autor foi Nuno Pereira de Ponte de Lima. Conhecem?
Foi ou não foi uma legenda... "de sorte"?

O que se passou foi que uma portuguesa na África do Sul bateu de frente contra a avioneta que caiu ao descolar. Ela, os seus 2 acompanhantes e os da avioneta sobreviveram. Como se vê pegou fogo e tiveram sorte, daí o "FOGO... que sorte!".
Podem ver as outras legendas e uma descrição mais detalhada do que se passou na imagem em http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/noite-noticias/index.php?k=Imagem-do-Dia.rtp&post=11413.

Ao Daniel Catalão e à RTPN, obrigado pela escolha.

18 de agosto de 2007

Ecoterrorismo

Hoje vi na televisão uma reportagem sobre uns rapazes e raparigas que, contra o milho transgénico, destruiram uma plantação de milho.

Cito as palavras do Glória Fácil para exprimir o que acho desta situação:

Em tempos, há muitas, muitas décadas, cobri para o DN uma Presidência Aberta de Soares exclusivamente dedicada ao Ambiente. 18-dias-18 pelo país "offroad" conhecendo os mais diversos problemas ecológico. De Norte a Sul, num programa maluco à Soares com 300 paragens por dia em todas as estações e apeadeiros e, inclusivamente, um saltinho de três dias aos Açores. Desses dias recordo as queixas angustiadas de criadores de ovelhas e de cabras da zona do Tejo internacional (Beira Interior) com os ecologistas fundamentalistas que insistiam em proteger imenso as raposas e lobos da zona - que por sua vez se alimentavam do ganha pão dos tais criadores (e respectivos pastores). A comitiva estava toda - a começar pelos jornalistas - imbuída dos melhores sentimentos ecológicos e nesse momento percebemos, muitos de nós, que nem tanto ao mar nem tanto à terra. Quando sei que uma cambada de imbecis destruiram hoje uma plantação de milho transgénico em Silves, a minha tendência imediata é para pensamentos suaves. Do género:

- Puta qu'os pariu!

E espero bem que aqueles meninos e meninas sejam todos devidamente identificados e devidamente julgados e devidamente punidos, de forma exemplar e tudo, o que até poderia passar por pô-los lá naquela propriedade a replantar tudo o que destruiram, de sol a sol, de preferência vigiados de muito perto guardas prisionais discretamente armados de "shot guns". O ecoterrorismo chegou a Portugal e é melhor que o mundo saiba que cá não irá longe.

Mais palavra, menos palavra, é isto.
Uma pergunta: serão de extrema esquerda?

26 de março de 2007

Não gostei

Salazar foi eleito o Maior Português de sempre. Não acredito e não quero acreditar.

Passa, assim, a ter 2 títulos e 2 "eleições" ganhas: a de maior português de sempre e a de pior português de sempre.

Assim, para o melhor e para o pior temos, tivemos, o Salazar.

Apetecia-me chamar nomes a quem votou nele, mas vou-me conter. M$#"§ de país.

7 de março de 2007

Parabéns RTP

Parabéns à RTP pelos seus 50 anos.

São também 50 anos de televisão em Portugal. Televisão essa que veio revolucionar a vida dos portugueses, a sua percepção do mundo e Portugal.

E que venham outros tantos.

25 de janeiro de 2007

3 horas e meia em frente à televisão

É esta a média diária dos telespectadores (com mais de 4 anos) em Portugal no ano de 2006, segundo um estudo realizado pela Marktest.

Por um lado podemos concluir que os portugueses passam muito tempo em televisão, mas também é verdade que há algumas assimetrias pela população, quer em estrato social, quer em termos de idade, ou de situação no lar, principalmente.

Quem vê mais são o grupo dos mais de 64 anos, com quase 5 horas diárias a ver televisão, o que é muito, mas não surpreendente. A classe D (classe baixa) também está no top com 4 horas e 20 minutos. As donas de casa com 4 horas e 10 minutos, os habitantes com 55 a 64 anos que passam 4 horas e 25 minutos em frente à televisão, e o público feminino com 3 horas, 47 minutos e 48 segundos de média diária de consumo de televisão são também consumidores assíduos da caixinha que mudou o mundo.

Assim sendo, uma dona de casa com mais de 65 anos da classe D e residente no Grande Porto (os maiores consumidores por região) será, com forte possibilidade, um telespectador assíduo.


Com a televisão que vamos tendo, não admira que sejam estes os telespectadores mais assíduos da televisão portuguesa.

15 de janeiro de 2007

10 Grandes Portugueses

Estão escolhidos e desvendados os 10 maiores portugueses de todos os tempos.
No programa da RTP com o mesmo nome foram na noite de ontem, 14 de Janeiro, desvendados os nomes dos 10 grandes portugueses previamente nomeados pelo público. Eles são:
- D. Afonso Henriques, Rei;
- Álvaro Cunhal, Político;
- António de Oliveira Salazar, Político;
- Aristides de Sousa Mendes, Diplomata;
- Fernando Pessoa, Poeta;
- Infante D. Henrique, Estadista;
- D. João II, Rei;
- Camões, Poeta;
- Marquês de Pombal, Estadista;
- Vasco da Gama, Navegador.

Devo dizer que esta lista tem algumas surpresas e contém o nome da única pessoa que eu nomeei, o Infante D. Henrique.

Surpreenderam-me 3 nomes: António de Oliveira Salazar e Aristides de Sousa Mendes. Um pela negativa e dois pela positiva.

No que toca a António de Oliveira Salazar, Salazar para os "amigos", percebe-se um pouco do porquê da polémica aquando da sua não inclusão na lista de sugestões por parte da RTP e da produção do programa, já que os portugueses acham que ele foi um dos maiores portugueses de todos os tempos, o que me surpreende, já que não acho que ele devesse estar, sequer, na lista dos 100 maiores portugueses de todos os tempos, já que foi às custas da sua ditadura que Portugal esteve meio século parado, atrasando-se da Europa, enquanto prendia, torturava e matava cidadãos portugueses, só porque não estavam de acordo com ele e com o regime de então. Surpreende-me que os portugueses por causa disto, mas também não admira, assim, que Portugal esteja como está.

O aparecimento de Aristides de Sousa Mendes na lista dos 10 mais foi, para mim, também uma surpresa, mas pela positiva. Muitos portugueses sabem o que ele fez e a forma como o fez, desafiando o poder instalado em Portugal, por sinal chefiado por outro grande português, e um regime amigo deste, o Nazi, é digno de o considerarem um grande português. Fico feliz por reconhecerem o que Aristides Sousa Mendes (quem sabe um parente meu) fez por milhares de judeus.

A inclusão de D. João II foi, para mim, uma total surpresa, uma vez que pouco conheço da sua vida. Aproveito, então, a oportunidade para tentar conhecer melhor a história de Portugal ao procurar mais informações sobre este antigo rei de Portugal que os portugueses consideram digno de figurar entre os 10 maiores portugueses de todos os tempos.

Destes portugueses, todos mortos por sinal, há 8 em quem posso vir a confiar o meu voto. Aqueles que não incluo são Salazar e Álvaro Cunhal. O primeiro pelas razões que já expliquei e o segundo porque não creio que no período pós 25 de Abril ele tenha ajudado a que Portugal crescesse e se tornasse melhor.

6 de janeiro de 2007

As lojas de aluguer de vídeo onde ficam?

Segundo esta notícia do Jornal de Negócios:

A Sonic Solutions, fabricante de softwares para a produção de cópias de CD e DVD, lançou uma tecnologia que permite a retalhistas e consumidores fazer o "download" de DVD, o que fornece às empresas do sector de media mais um instrumento para comercializar filmes e programas de TV.
Isto vai permitir que se possa ter em casa um conjunto alargado de filmes e séries, sem ocupar espaço na prateleira, permitindo um vasto conjunto de hipóteses para produtos a vender aos clientes, como seja o aluguer por tempo variável ou até mesmo a venda com download posterior para se ver quando se quiser.

Se calhar vai dar flop, mas até que tem um interesse para muita gente.

30 de novembro de 2006

Campanha da TV Cabo

Andam a passar vários spots publicitários de promoção à TV Cabo.

A campanha mostra, ao longo dos vários vídeos, cartas de despedida da mulher, filho, filha, e até a empregada, a um chefe de família que não quer meter a televisão por cabo em casa. No fim mostra na televisão que é possível a aderir com um preço mensal de 15,5 €, com outras ofertas, ficando o senhor desconsolado.

Aquilo que eu não acho agradável é andarem, nas tais cartas, a dizer que é ridículo não aderir, saindo de casa. Mas alguém sai de casa apenas porque não metem a "TV Cabo" em casa? O preço mensal não é grande, mas para algumas pessoas não vale a pena por este preço, apesar de ser promocional, além de que andam a chamar estúpidos aqueles que não aderem aos serviços desta empresa...

Ficam os vídeos.

Mãe


Filho


Filha


Empregada

28 de novembro de 2006

Gafes de Jornalistas portugueses

Encontrei estas gafes no fórum do Televizoom e resolvi partilhar com os meus leitores.

É caso para dizer: são coisas do directo.

22 de novembro de 2006

(Des)respeito pelos telespectadores

Eis uma mensagem que encontrei noutro blogue, com a qual concordo inteiramente. Atenção que o que se pede é uma actualização contínua, e não apenas em horário de expediente.

Isto é pior nas privadas, principalmente na TVI, para a qual não existem horários actualizados.

A situação que considero mais incompreensível, nos canais de televisão, é a sua falta de respeito pelos telespectadores no que diz respeito ao cumprimento dos horários.

O alinhamento programático diário é feito (parece) em cima do joelho. Como é que é possível, com a tecnologia que hoje temos à nossa disposição, não conseguirem prever a hora exacta a que um programa vai ser emitido. É completamente primitivo.
Mais no blogue nada mais claro.
Atentem aos comentários lá colocados.

21 de outubro de 2006

Afinal a contribuição audiovisual não subsidia a RTP

Este blogue errou.

Ao contrário do que eu disse anteriormente neste blogue, pelo que consta na lei da televisão, a contribuição audiovisual que aparece nas facturas da electricidade não subsidia a televisão pública, apenas as rádios públicas (Antena 1, Antena 2, Antena 3, RDP Internacional).

Fica a correcção.

26 de setembro de 2006

Prós e contras: Portugal e Espanha!

Estive a ver esta noite o Prós e Contras, como tenho feito habitualmente. O tema era interessante e tinha a participação muito insólita e mediática de José Maria Aznar.

Achei o programa bastante interessante, nomeadamente a participação descontraída e aberta de Aznar, embora por vezes evasiva. Fátima Campos Ferreira, a apresentadora, esteve bastante activa, com alguma convivência com Aznar, tendo colocado questões bastante complicadas para este, tendo-se esquivado em algumas respostas e sido directo noutras. Pode estar destreinado da televisão, mas as "manhas" continuam.
Foi abordado directamente com Aznar o crescimento da Espanha, nomeadamente na economia e no emprego (de 12 milhões em 1976 e em 1996 para 18 milhões de empregados em 2006, ou seja, crescimento 0 em 20 anos e 50% em 10 anos) nos anos em que Aznar foi presidente do Governo espanhol. Um ponto que Aznar frisou foi que tal crescimento, na opinião dele só consegue ter sucesso se o peso do estado na economia diminuir. Não é nada que não tenha sido falado em Portugal. Mas ainda referiu que faltam algumas reformas, como a fiscal.

Outra participação interessante foi a do Director-geral da Seur (creio ser este o cargo). É um homem que mostrou ter conhecimento de diversas áreas das relações económicas entre Portugal e Espanha, tendo falado algum tempo e tendo abordado vários assuntos: desde o peso da banca espanhola em Portugal até à personalidade portuguesa e à forma como os portugueses entram no mercado espanhol e o abordam. Foi abordado o tema da forma como as pessoas se tratam em Espanha e Portugal: tu em Espanha e senhor doutor em Portugal, mas isso não será o problema da expansão.

Manuel Dias Loureiro e Hernâni Lopes foram os outros dois convidados presentes em palco. Tiveram um discurso com um ritmo completamente diferente: o primeiro muito rápido e o segundo muito lento, que deriva das suas personalidades.
Abordaram vários assuntos das relações ibéricas, nomeadamente a relações económicas.

Outra presença foi a do presidente da EDP, onde foi abordada a questão do proteccionismo estatal, que foi abordado com o pretexto da não presença da Iberdrola no conselho superior da EDP, apesar de ter uma presença forte na estrutura accionista da EDP, sendo o segundo maior accionista e o maior privado. Trata-se de uma ausência, por enquanto, motivada em grande parte por alguma pressão política. O proteccionismo existe, sendo que neste caso deve-se ao facto de a Iberdrola ser um gigante da mesma área que a EDP, e o medo que daí advinha de o sector energético português ficar controlado, nem que seja em parte, por uma empresa espanhola, levantando algumas questões de mercado que não são fáceis de resolver. Outro assunto abordado foi o Mibel, o mercado ibérico de energia que, após sucessivos atrasos derivados de mudanças políticas nos 2 países, finalmente arrancou este ano, em Julho.

A forma como as empresas portuguesas partem para Espanha, à procura da expansão, foi outro assunto abordado, com a questão das diferentes Espanhas (Galiza, Catalunha, País Basco, Astúrias, Andaluzia, etc) a ter que ser pensada, ou não, mas o problema de gestão da expansão tem que se manter, pois qualquer mercado é complicado.

A questão burocrática, pela forma como certos procedimentos administrativos legais são lentos em Portugal, mas rápidos em Espanha. Isso pode ser um impedimento no arranque, mas depois torna-se num obstáculo que ficou para trás e foi ultrapassado.

As oportunidades de crescimento surgiram em Portugal e na Espanha em alturas semelhantes, derivadas da adesão à União Europeia. A história dos dois países tem muito tempo, embora Portugal seja o país europeu com fronteiras mais estáveis, e está muito ligada e feita em paralelo: descobrimentos, império e sua queda, ditadura fascista, união europeia e moeda comum. Agora poderá haver uma união económica, com empresas dos 2 países a expandirem-se pelo mercado ibérico e a fazerem sinergias para se expandirem para outros mercados, onde a sua união pode ajudar a que ambos vinguem.

Outra questão colocada foi o porquê de muitas PMEs espanholas estarem a ir embora de cá, mas as grandes empresas conseguem manter-se.

Hernâni Lopes abordou uma questão muito importante a resolver e ultrapassar na forma como os portugueses não arriscam quando se expandem, ou quando fazem negócios em geral.


Foi um grande debate, quer pelos convidados, quer pelo tema, quer pela abordagem.

20 de agosto de 2006

Televisão em Portugal

Tenho passado grande parte dos últimos dias pelo fórum do Televizoom (site em que Daniel Oliveira da RTP é um dos impulsionadores). Nele se debate um dos assuntos que eu mais gosto: televisão. E estes tempos têm sido de intenso debate, apesar das férias.

Todos conhecem o fenómeno Floribella, todos conhecem o fenómeno Morangos com Açúcar. Alguns (pelos vistos cerca de milhão e tal todos os dias) sabem que existem os especiais, mas o que não sabem é que a guerra de audiências está de tal modo ao rubro que neste mês de Agosto, e com 18 dias de audiências publicados, ainda não se sabe quem vai ganhar o mês, havendo um empate técnico. Isto até ajuda a que as estações de televisão trabalhem mais para criarem um melhor produto, mas será mesmo melhor?
Em termos de qualidade de produção, essa melhoria vai acontecendo, aos poucos, com a experiência. Em termos de quantidade de produção nacional, esta vai aumentando, levando a que se descubram novos talentos, melhorando o futuro da produção nacional.

Mas nem tudo são rosas. Vão aparecendo alguns actores, nomeadamente na Floribella e nos Morangos com Açúcar, que não mostram ter grande talento. Isto será resultado do excesso de actores necessários? Talvez, afinal os bons actores não nascem do céu, ou produzem-se numa fábrica perto de Lisboa.
Isto leva a outra questão: será que se está a exagerar no número de novelas em produção? Parece-me que sim, afinal temos 1 novela na SIC mais 4 na TVI. Somemos o Câmara Café na RTP e algumas novelas em pré-produção, quer para a SIC, quer para a RTP, quer para a TVI, e temos um enorme conjunto de actores, que terão que ter alguma qualidade para termos qualidade nos produtos. Depois adicionemos os que estão a fazer teatro, os que estão parados e os poucos (se existirem) que estão a trabalhar em filmes. Mas só nos que têm talento. O resultado são centenas ou milhares de actores. Será que 10 milhões de pessoas conseguem ter tantos bons actores? Não que seja contra as más experiências, mas tudo tem um limite.

Ainda na área do excesso de novelas, elas acabam por dominar o horário nobre das televisões generalistas. O que é isto? Em 4 canais generalistas, 2 apenas transmitem novelas no horário em que a maior parte das pessoas está em casa! Depois queixam-se que as pessoas não lêm: as novelas entram pela casa fora. Para quê cansar-se a ler? Afinal o dia de trabalho lá vai. Queixam-se que as pessoas não vêm televisão. A resposta é que a escolha é pouca. Há o cabo, mas nem toda a gente o tem.

Há outro fenómeno no panorama televisivo português que todos terão notado: a SIC passa o dia inteiro a falar da Floribella ou a transmiti-la, enquanto que a TVI faz o mesmo aos Morangos com Açúcar. Mais uma razão para as pessoas se cansarem da televisão.

Já agora, o meu nick no fórum do televizoom é bigs.

7 de agosto de 2006

Sinistralidade: prevenção e polémica

O Ministério da Administração Interna lançou recentemente uma campanha publicitária, que ainda decorre, e que tem o apoio da Galp, em que afirma que todos os anos morre um avião cheio de crianças, vítimas da velocidade nas estradas, mostrando as crianças a entrarem no avião, enchendo-o, acabando com a porta do avião a fechar-se. Todos os portugueses devem tê-lo visto.
O texto do spot, correcto e confirmado, é o seguinte: "Todos os anos cai um avião cheio
de crianças em Portugal. É este o número de crianças vítimas da velocidade nas estradas portuguesas.
Este ano ajude-nos a evitar uma tragédia, reduza a velocidade. Um conselho do
Ministério da Administração Interna e da Galp Energia".

Quando o vi, achei que era uma imagem de choque, e que era interessante, podendo vir a ter resultados, embora este tipo de anúncios tenha que ser uma constante, não se limitando a anúncios pontuais, tendo que haver uma prevenção para a cidadania.

O que este anúncio tem de blogável é a opinião que Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) e associações ligadas à aviação (sindicatos de pilotos e companhias de aviação) colocaram na praça pública, contra a campanha: os primeiros por os números serem errados, a forma não é a correcta, etc e os segundos porque dá uma imagem errada da qualidade da aviação. Sinceramente, não concordo com a opinião de cada um deles.

A PRP, pela voz do seu presidente, disse que enquanto que um avião daqueles leva 300 pessoas, o número de crianças sinistradas e que foram vítimas da velocidade nas estradas em 2005 baixou para 20 e qualquer coisa, comparativamente com os 40 e tal do ano anterior. Lembrei-me logo que a imagem mais correcta seria de um autocarro cheio de crianças, embora não pudesse ser cheio, o que talvez não causasse tanta polémica, mas talvez a imagem não fosse tão forte. Se é verdade que a imagem deva ser forte para assustar, também é verdade que não se deve fazer uma campanha de prevenção baseada na mentira. Mas quais são os números correctos? Os da PRP à volta de 30 ou os do ministério à volta de 300? O ministro voltou a afirmar que eram "centenas" as crianças sinistradas.
O presidente da PRP também afirmou que, provavelmente, a Galp, que terá organizado a campanha, não seria a empresa mais qualificada para elaborar campanhas de prevenção da sinistralidade. Por mim creio que possa não ser a mais adequada, mas pelos resultados da PRP talvez a mesma não o seja, e de qualquer forma as empresas privadas, os grupos de cidadãos e as organizações em geral estão no seu direito de elaborar acções de prevenção, como estas, ou outras. Está-me é a parecer que ficou chateado por não ter sido envolvido na campanha, mas também não sei de quem foi a ideia, se do MAI, se da Galp.

Quanto à posição, bastante semalhante, quer dos pilotos, quer das companhias de aviação, parece-me exagerada.
Não me parece que estejam a afirmar na campanha que cai um avião todos os anos em Portugal, ainda por cima cheio de crianças, apesar de poder dar essa ideia quando é dito no spot televisivo que "Em Portugal, todos os anos cai um avião cheio
de crianças.", mas também é dito logo a seguir que é "este o número de crianças vítimas da velocidade nas estradas portuguesas". Parece-me que se está a fazer uma comparação, dando a ideia que o número de crianças que morrem todos os anos vítimas da velocidade dos automóveis nas estradas portuguesas é semelhante ao número de ocupantes de um avião.

Estou certo ou errado?

30 de junho de 2006

Petição à RTP sobre o Eurofestival da canção

Está online em portugalnoesc.pt.vu uma petição, a entregar à RTP, para pedir uma representação digna de Portugal no Eurofestival da Canção de 2007, atendendo à importância do evento, aos 50 anos da estação que se comemoram para o ano que vem e o facto de Portugal ser um dos países que participa há mais tempo e nunca ter alcançado um dos 3 primeiros lugares.

Também é proposto um modelo para o próximo concurso, onde se pede que haja mais promoção das canções a escolher.

Espero que assinem.

6 de junho de 2006

Rússia vai ganhar o mundial

Segundo o que disse o Daniel Oliveira numa reportagem durante o programa dedicado ao Mundial da Alemanha, que passou ontem, dia 5 de Junho, 1 em cada 10 russos acredita que a Rússia vai ganhar o mundial.

Atendendo a esta sondagem, pergunto: porque não podemos acreditar?

PS: A Rússia não participa no mundial, estava no grupo de Portugal, mas não se classificou, ficou em terceiro.

9 de maio de 2006

Morte do Francisco Adam - a autópsia

Falei da morte, agora falo da autópsia.

Aquando da morte do Francisco Adam ("Dino" dos Morangos com Açúcar) uma onda de consternação espalhou-se pela blogosfera e pela sociedade portuguesa. Quando algumas imagens do local do acidente, deu logo para notar que havia qualquer coisa mais que um excesso de velocidade ou uma distração. Suspeitei logo que havia alcoól misturado. O resultado da autópsia mostra que os valores de alcoól no sangue não eram elevados, mas havia drogas no sangue do Francisco.

Tenho pena que as televisões e os jornais não tenham dado mais eco desta notícia, servindo para mostrar, principalmente junto dos jovens, que o consumo de drogas e/ou alcoól são prejudiciais à condução. Assim como aconteceu com a sua morte, em que dias depois da morte do actor o número de feridos graves e mortos em acidentes de viação tenha diminuído drasticamente.

Mas o que aconteceu ao colega do Francisco que ficou em estado grave e morreu dias depois é que se torna mais inacreditável.

17 de abril de 2006

Morte do Francisco Adam

Morreu o Francisco Adam, um actor de 22 anos, mais conhecido por Dino na série da TVI "Morangos com Açúcar".

Foi num acidente num cruzamento da EN 118 com a EN119 às 3h50 do dia 17 de Abril de 2006, dia de Páscoa. Juntamente com o Francisco, ficaram feridos dois amigos seus, um de 35 (em estado grave) e outro de 21. Tanto quanto sei, era o falecido quem conduzia a viatura, que ao atravessar o cruzamento despistou-se e embateu contra uns pinheiros junto à estrada. Vinha de uma sessão de autógrafos numa discoteca.

O Francisco era um jovem modelo que fazia a sua estreia como actor nesta série, tendo sido anteriormente modelo durante quatro anos, e começou no teatro há poucas semanas, em Ponte de Lima, numa peça junto com outro actor mais experiente, tendo sido a única edição da peça. Como actor prometia muito, e era uma das personagens mais engraçadas da série, fazendo dupla com "Susana" (muito bonita).

Este caso mostra como as estradas portuguesas são inseguras: um despiste, sai o carro da estrada e bate numa árvore, mote imediata do condutor, ferimentos graves para o passageiro da frente e ferimentos ligeiros para o passageiro de trás. Não podia haver uns rails junto à estrada?

15 de abril de 2006

Estreias de filmes em televisão

Acho incrível e pura publicidade desnessária o facto de as televisões anunciarem as estreias em televisão. Porquê? Será que a resposta são os inúmeros filmes que passam umas 3 ou mais vezes por ano no mesmo canal? Se calhar estou a exagerar nos números, mas a verdade é que há filmes que se repetem inúmeras vezes nas televisões portuguesas.

A resposta à pergunta serão mesmo estas repetições, mas já o porquê destas repetições terá a ver com aquilo que causa muitas dores de cabeças a muita gente deste país, nomeadamente os desempregados e o ministro das finanças: o dinheiro, ou melhor, a falta dele. E isso tem a ver com a depressão económica que por aí anda, o que levou a quebras nas receitas de publicidade das televisões (e eu a achar que os intervalos para anúncios são muito longos).

Façamos algumas contas com algumas perguntas:
- Quantos filmes estreiam no cinema por semana? 3? 4? 5? Mais?
- Quantos filmes passam nas televisões por semana? Se formos a ver apenas as generalistas serão uns 7? 8? 9? Mais? Menos?
- Não daria para colocar filmes novos quase todas as semanas, aproveitando os de série B, os europeus e outros que não estrearam nos cinemas portugueses? Parece-me que sim, e assim teríamos novidades todas as semanas.

O que acham?