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20 de dezembro de 2008

Até a Palaroid

Não que seja uma companhia enorme, que todos conheciam e se sentia que estava bem, mas a verdade é que a famosa companhia de máquinas fotográficas instantâneas, a Palaroid, pedido protecção contra a falência, embora seja de esperar que recuperem, após se reestruturarem.

De referir que, provavelmente, mais do que uma vítima da crise, foram uma vítima de fraude.

7 de agosto de 2008

Se queres dinheiro...

Vai ao BES!

27 de junho de 2007

O Alto Minho está pobre

Quem acompanha as notícias da televisão, rádio, jornais ou pela internet, em especial quem acompanha as notícias regionais do Norte, aperceber-se-á que o Norte está deprimido, pobre, sem poder de compra.

E os estudos acabam por confirmá-lo. Foi o que um estudo recente, desenvolvido pela Marktest, e que consistiu no cálculo do índice de consumo dos habitantes de todos os concelhos do continente.

Nesse estudo pode ser observado que, no distrito de Viana do Castelo, existem 2 concelhos com média superior à nacional, Caminha e Valença, no distrito de Braga todos os concelhos têm uma média inferior à nacional, no distrito do Porto apenas o concelho sede de distrito tem uma média superior à nacional, no quarto lugar com perto de 170% da média, e nos distritos do interior Norte, Vila Real e Bragança, existem outros 3 concelhos entre os 72 com média superior à nacional: Vila Real, Bragança e Miranda do Douro.
De referir a falta do concelho de Ponte de Lima neste grupo, e que a maior parte dos concelhos a Norte com um poder de compra superior à média estão encostados a Espanha.

Se juntarmos a isto o facto de 2 concelhos terem um índice de consumo acima de 2 vezes superior à média, Lisboa e Albufeira, e que no Sul (Alentejo e Algarve) o panorama é ao contrário da zona Norte, ou seja, quase todos os concelhos têm uma média superior à nacional, então temos um panorama de desequilíbrio do poder de compra dos portugueses onde só está bem quem vive a Sul.

E o Norte que se desenrasque!

21 de março de 2007

Belmiro de Azevedo

Estive a ler uma entrevista a Belmiro de Azevedo sobre a sua vida, a sua evolução e as suas ideias.

Muitos conhecem a personalidade deste empresário que é o homem mais rico do país, apesar da forma como vive, mas com esta entrevista é possível conhecer a sua forma de vida, o seu pensar, os seus ideais, mas também a sua família ou algumas situações de negócios menos conhecidas, tais como os seus falhanços na entrada na televisão ou na primeira fornada de licenças para redes móveis.

E até como as relações com o estado nem sempre foram fáceis, ou facilitadas.

Eis algumas passagens da entrevista:
"Mas eu era incómodo como o Diabo, não conseguiam pegar-me por nada e portanto teriam que me passar uma rasteira qualquer. Mas eu fui desportista, sei fazer fintas, não me deixo fintar com facilidade."
"Eu nem dividendos recebo. É tudo reinvestido. O salário que ganho chega e sobra para aquilo que preciso. Costumo dizer que a diferença entre o nascer e o morrer é um fatinho e um par de sapatos. (...) Os egípcios é que metiam nos túmulos muitas jóias."

Sugiro que leiam a entrevista completa publicada no Diário Económico e que pode ser consultada seguindo esta hiperligação.

22 de dezembro de 2006

A OPA da Sonaecom sobre a PT foi aprovada

Num dia que, aconteça o que acontecer entrará na história, foi hoje anunciado que a AdC (Autoridade da Concorrência) aprovou a OPA da Sonaecom sobre a PT.

Com alguns remédios para que a operação seja aprovada, largos meses à espera, muitas trocas de informação entre AdC, PT e Sonaecom, outros interessados, como a Vodafone, a darem a sua opinião, comunicados e declarações para a imprensa por todas as partes, decisões prévias daAdC, intervenção da Anacom que não gostou da OPA e seus remédios, muitos meses à espera. Praticamente o ano todo de 2006.

Mas ainda não acabou.
Falta desblindar os estatutos da PT por forma a que a Sonaecom possa entrar na estrutura accionista da PT.
Depois é preciso que o governo aprove e, no fim, que mais de metade das acções sejam vendidas em OPA.


Vamos ver como é que decorrem os próximos meses.

8 de dezembro de 2006

1700 euros e somos da metade mais rica

Ter 1700 euros equivale a estar entre os mais ricos.

Possuir um património pessoal igual ou superior a 1700 euros significa pertencer à metade mais rica da humanidade. A conclusão é de um estudo das Nações Unidas divulgado ontem em Helsínquia e que quantifica desigualdades gritantes na distribuição da riqueza à escala planetária.
Assim sendo,
Façam-se as contas. Se ter 1700 euros (2200 dólares) é suficiente para pertencer à metade rica da população (o que em Portugal equivale a ser proprietário de um bom computador portátil), possuir bens tangíveis no valor de 61 mil dólares (cerca de 50 mil euros, o que é o mesmo que dizer ser dono de um T0 usado em Sintra) chega para integrar o grupo dos dez por cento de adultos mais afortunados do mundo.
in Diário de Notícias.

22 de novembro de 2006

Arredondamentos

Muito se tem falado sobre o assunto, venho ainda falar de um assunto relacionado com a citação anterior para o nada mais claro:

Recentemente veio a saber-se que os arredondamentos na Banca andavam a ser efectuados de uma forma que, acima de tudo, prejudica o cliente. É exactamente este tipo de práticas que eu critico nas empresas. Por um lado, querem dar a imagem da preocupação social. Por outro lado, nada fazem para respeitar os clientes.
Quando andei na escola, nas aulas de Matemática aprendi que os arredondamentos tanto podem por cima como por baixo, depende da regra. Pode ser para a valor mais próximo, por excesso ou por defeito. Os bancos tinham o hábito de arredondar sempre por excesso, e não era à casa decimal mais próximo do alvo do arredondamento (normalmente a centésima ou a milésima de ponto percentual) era ao oitavo de ponto percentual (p.p.) (0.25%) ou ao quarto de p.p. (0.125%) imediatamente acima.

Para dar um exemplo,vejamos a situação em que a taxa base, após Spread, estava em 4.001%. Se o arredondamento fosse o menos prejudicial, seria ao quarto de p.p., ou seja, para 4.125%, o que corresponderia a um ganho de 0.124%. Num empréstimo de 100 mil euros, isto corresponde a uma diferença de cerca de 7 euros por mês, ou seja, 2500 euros ao longo das 360 prestações. Este será, aproximadamente, a diferença média para um arredondamento a 1/4, sendo que
para 1/8 seria metade.
Isto mostra como é que um "pequeno" arredondamento pode criar um acréscimo no valor final do empréstimo relevante.

Foi com estes pequenos arredondamentos que os bancos ganharam 1,2 mil milhões de euros em 10 anos.

Grão a grão...