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25 de junho de 2009

Michael Jackson: da morte ao coma, voltando à morte

Há pouco mais de meia hora surgiu a notícia no site TMZ.com (que ainda continua por lá) de que o cantor americano Michael Jackson morreu.
Rapidamente a notícia surgiu no twitter e noutras redes sociais, espalhou-se por outros órgãos de comunicação social, tornando a notícia da sua morte como credível, sendo inclusivamente dado na Wikipédia como morto e referido no passado.

Enquanto isso, sites e órgãos de comunicação social mais sérios, como pela CNN ou BBC, ou até a portuguesa SIC Notícias (que já o dá como morto).
Tenho acompanhado a notícia pela CNN e esta foi evoluindo de forma curiosa: primeiro dá-o apenas como tendo sido levado para o hospital, depois começa a referir a sua carreira como estando no passado, mas depois volta a referi-lo no presente, tendo posteriormente sido dado como em coma, que era o estado em que estava no momento em que comecei a escrever esta mensagem.

Neste preciso momento, quando estou a acabar de escrever, e para verificar se houve evolução na notícia, Michael Jackson é declarado como morto pela CNN e pela BBC.

Isto tudo aconteceu em pouco mais de uma hora (a escrita desta mensagem demorou um pouco menos, pois comecei a escrever às 23:29 e acabei às 23:53), o que até é muito, mas acaba por ser extremamente rápido. Bem-vindo aos média do século XXI.

25 de abril de 2009

25 de Abril

"Onde é que você estava no 25 de Abril?" Foi esta a pergunta lançada há uns anos pelo jornalista e escritor Baptista Bastos.
Essa frase ficou célebre, mas a minha resposta é simples: não estava. Ainda faltavam quase 7 anos para eu nascer, e os meus pais ainda não eram casados.

Apesar disso, sinto a liberdade trazida pelo 25 de Abril como a melhor coisa que aconteceu a esta cantinho à beira-mar plantado nos últimos, digamos, 80 anos. É verdade que a entrada na UE (na altura Comunidade Europeia) foi um forte marco no história contemporânea portuguesa, mas sem a revolução de Abril tal dificilmente aconteceria.

E essa revolução foi à imagem de Portugal, do seu povo: calma. Costuma dizer-se que não teve derramamento de sangue, mas a verdade é que a meio da tarde, junto à sede da PIDE, alguns dos seus membros, rodeados por populares que se juntavam na rua, resolveram dar uns tiros, tendo morto alguma(s) pessoa(s). Foi o desespero.

Mas o mais importante é que a revolução teve sucesso, que a ditadura acabou, os presos políticos foram libertados, a censura aos jornais e televisão passou a pertencer à história, e o país arrancou para a democracia, com a liberdade de associação assegurada. Foi o início de uma nova era em Portugal, que nos levou ao estado actual, onde o Primeiro-Ministro tem que se defender publicamente das acusações que lhe colocam, onde tudo e todos dizem mal do governo, sem receio de ser preso, de ser privado da sua liberdade ou da dos seus.

Ainda assim, e ao olhar para os números que a genial edição 842 da Visão desta cima (capa em cima), fiquei surpreendido com alguns dos números publicados:

  • 10% dos portugueses dizem que não há liberdade em Portugal, 70% dizem que há, e 17 dizem mais ou menos;
  • 6,4% dizem que há menos liberdade hoje do que há 20 ou 30 anos (o que é um pouco vago, de facto), mas 83,9% dizem que há mais, pelo menos;
  • 18,5% concordariam se fosse possível fazer escutas telefónicas sem autorização de um juiz, contra 65,2% que dizem que não;
  • 22,6% aceitariam buscas judiciais sem autorização de um juiz, contra 64,9% que concordariam sem perder essa liberdade para melhorar a segurança nacional;
  • 28% acham que voltar a ter censura nos jornais seria aceitável, contra pouco mais de metade dos inquiridos que acham que não.
Depois de mais de 50 anos de ditadura, após 35 anos de liberdade, a verdade é que a sociedade portuguesa parece esquecer-se do que é ter a liberdade nesta sociedade. A mesma liberdade que agora apenas se pode tentar perceber através de, por exemplo, uma leitura a alguns dos textos desta revista, que explicam como era feita a censura na imprensa e na sociedade em geral, mas especialmente na imprensa. Talvez porque antes do 25 de Abril o país era pintado de cor-de-rosa, num país onde não havia crimes, nem problemas na sociedade, onde os nossos nunca se comportavam de forma errada durante a guerra ultramarina, onde fazer jornalismo era tudo menos contar a liberdade.


Após 35 anos, as novas tecnologias permitem-nos fazer coisas extraordinárias, e uma delas é seguir a sequência de acontecimentos do 25 de Abril de 1974, mas com um hiato de 35 anos, quase ao segundo, o que pode ser feito em twitter.com/25Abril1974.

Viva a liberdade!

5 de fevereiro de 2008

O dia do nascimento

Algum dia gostaria de saber em que dia da semana nasceu? E quantas horas tem de vida? Ou alguns factos sobre o dia do seu nascimento?

Se a resposta a estas e outras perguntas sobre a data do seu nascimento, então a página dayofbirth.co.uk (em inglês) é a solução.

9 de março de 2007

Oportunidades das mulheres

Segundo um estudo realizado pela Marktest.com Notícias entre a população do Porto e de Lisboa as mulheres não têm as mesmas oportunidades que os homens.

O mais curioso deste estudo é que são mais os homens quem mais dá importância ao Dia Internacional da Mulher, que se comemorou ontem (8 de Março), quem pensa em fazer algo especial para comemorar o dia, quem acha que as mulheres têm acesso aos mesmos direitos na nossa sociedade e quem acredita que têm as mesmas oportunidades de trabalho.

Por outras palavras, os homens acham que as mulheres estão melhores do que aquilo que elas pensam delas, e dão mais importância ao dia que foi criado em memória dos direitos das mulheres.

7 de março de 2007

Parabéns RTP

Parabéns à RTP pelos seus 50 anos.

São também 50 anos de televisão em Portugal. Televisão essa que veio revolucionar a vida dos portugueses, a sua percepção do mundo e Portugal.

E que venham outros tantos.

25 de fevereiro de 2007

3 anos e uns pozinhos

Pois é, pode não parecer, mas este blogue já tem mais de 3 anos. A primeira postagem data do dia 5 de Fevereiro de 2004, e pode fala sobre a minha insónia antes de um exame.
Não vim cá no dia certo anunciar a efeméride, porque me passou a data, mas de qualquer forma... são 3 anos por aqui.

São 3 anos de alguma actividade, poucos comentários, muitas postagens sobre nada de especial, alguns vídeos colocados, mas também muitas visitas (uma média acima de 3 por dia).

Obrigado a todos: aos que visitam, aos que comentam e a todos os que um dia irão passar por aqui.

1 de janeiro de 2007

E cá estamos

2007.


Um bom ano para todos.

Para mim está a começar mal na ligação à internet que cai praticamente todos os minutos (ainda agora, por exemplo).

9 de dezembro de 2006

1000 visitas

É com prazer que informo que este blogue ultrapassou o simbólico número dos 1000 visitantes contabilizados. Foi na passada Quinta-feira, na hora do almoço, cerca das 13h54 e terá sido um visitante que estaria na zona de Lisboa.

Também esta semana este blogue ultrapassou as 1500 páginas vistas contabilizadas. Foi no dia 2 de Dezembro quando um visitante que estava na Suíça viu 3 páginas deste blogue.

Se foi um deles, acuse-se. Talvez se arranje um prémio.

A todos os que frequentam este blogue, ou que simplesmente passam por aqui só por passar, o meu muito obrigado.

1 de dezembro de 2006

Derby na jornada 2000

Daqui a menos de 2 horas vai começar a jornada 2000 de todos os principais campeonatos portugueses de futebol, sejam denominados de 1.ª Divisão, I Liga, SuperLiga ou Bwin Liga. São 2000 jornadas que se vão completar com o desfecho desta jornada, embora ainda falta um jogo para fazer.

E esta jornada não podia ser mais prometedora, com o arranque a ser um derby Sporting - Benfica, com um Alvalade XXI cheio e outro derby na cidade do Porto, com o FC Porto a defrontar o Boavista.

A ver vamos se o Benfica ganha, o Boavista também e não há casos. Pronto, se o Benfica ganhar até pode haver casos, desde que não metam o Benfica ao barulho.


P. S.: Que ganhe o melhor.

28 de setembro de 2006

VIII aniversário do Google

Estava a fazer uma pesquisazita no Google e deparo-me com um logo diferente (como fazem em várias ocasiões). Desta vez é o VIII aniversário.

O logo é este

Reparem na posição das velinhas.

É caso para dizer: parabéns Google e obrigado por estes 8 anos de pesquisas.