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13 de fevereiro de 2007

Alguns resultados onde vivo/estudo

Distrito de Viana do Castelo (um dos não é meu)
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Concelho de Ponte de Lima (está aqui o meu não)
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Freguesia da Correlhã (onde votei)
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Distrito de Braga
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Concelho de Braga
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Freguesia de S. Vítor
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Tirando a freguesia de S. Vítor, em todas as restantes freguesias, concelhos e distritos a vitória foi para o não. Ao menos aí eu estava em maioria, assim como os apoiantes do não.
Uma curiosidade: no concelho de Braga o partido Socialista, claramente um apoiante do Sim, domina a Câmara há várias décadas, o que mostra que, nesta questão, os partidos não mandam nas consciências.
A bem da totalidade de informação convém acrescentar que o concelho de Ponte de Lima e a freguesia da Correlhã são do PP, partido que apoiava o Não e o distrito de Viana é laranja, partido que se absteve, embora o seu líder apoiasse o não e os seus tempos de antena pouco mostravam do sim.

11/2



in Anti-aborto

Também no Sou pelo não.

9 de fevereiro de 2007

Dia 11 vote

Faça chuva ou faça Sol, vote sim ou vote não...

dia 11 vá votar!

Porque a decisão cabe a si e não "ao outro".

4 de fevereiro de 2007

As minhas razões do não

No meu blogue Sou pelo não, coloquei a opinião de Laura Abreu Cravo, a qual subscrevo na totalidade, como disse por lá.

Desde cedo se aprende que quase todas as decisões importantes se reconduzem a uma ponderação de valores ou a uma análise casuística de custos e benefícios. Na questão do aborto parece-me que a grande colisão entre Vida e Liberdade se resolve de forma muito simples: a Liberdade (valor que prezo e acarinho tanto quanto o próximo – mesmo que o próximo seja pelo SIM) existiu no momento em que a mulher tenha decidido praticar um conjunto de actos adequados à produção daquele resultado (a gravidez). Os casos em que essa liberdade lhe tenha sido negada são legalmente consagrados como causas de exclusão da ilicitude do aborto e passíveis, eles mesmos, de enquadramento em sede de legislação penal.

A lei que temos tutela, nas três excepções contempladas, as únicas situações em que, admito, a Vida (por colisão com a vida da mãe, por violação ou por inviabilidade da vida do bebé) poderá ceder à decisão / intervenção de um terceiro.

A Liberdade- que ninguém no perfeito exercício do seu estado civilizacional pretende relativizar- não pode, contudo, servir de justificação para a banalização do atentado a um outro direito: a Vida.

Permitir o aborto, sem qualquer justificação além da vontade da mãe, até as 10 semanas, é tratar esta questão ao nível da cirurgia estética. Responder-me-ão, ultrajados, os defensores do SIM, que nenhuma mulher aborta por querer. Concedo. Se nenhuma mulher quer abortar, e este acto se apresenta como recurso possível ante um conjuntos de circunstâncias adversas, parece-me que o mais sensato será criar um conjunto de condições que permitam às mulheres fazer face a estas adversidades sem que atentem contra uma vida que é, apenas, a consequência que elas sabiam possível de uma acção que foi, afinal, “livre na causa”.

18 de janeiro de 2007

Movimento de médicos pelo não

Deixo-vos a declaração do movimento "Somos Médicos por isso não"

  1. Como médicos, sabemos que o feto de 10 semanas é não só um ser humano como apresenta já os seus órgãos e tecidos diferenciados, encontrando-se em crescimento e desenvolvimento que levará ao nascimento de uma criança, se a doença ou o abortamento não provocarem a sua morte.
  2. Como médicos, temos um compromisso radical e irrenunciável com a vida e a sua defesa:avida de qualquer ser humano, independentemente da sua condição e idade. Por isso respeitamos a vida intra-uterina.
  3. Como médicos, aderimos voluntariamente ao compromisso ético milenar, consignado no Juramento de Hipócrates, que nos ensina a respeitar a vida e a não praticar o aborto.
  4. Como cidadãos, entendemos que representará um retrocesso na evolução do Direito deixar de considerar crime um acto que represente um atentado à vida humana, já que a vida é o primeiro direito fundamental e valor a proteger. Isto não impede que, por razões sociais e psicológicas relevantes (aliás reconhecidas na usual não condenação nos tribunais), seja apenas isenta de pena a mulher que pratica ou deixa praticarem si o crime de aborto, desde que nela se concretizem as razões acima referidas.
  5. Como médicos e cidadãos, não podemos concordar que vidas inocentes e valiosas sejam sacrificadas por decisão única de suas mães, uma vez que ninguém pode dispor livremente da vida de outrem.
Concordo em especial com o ponto 1.

Sim, mas não

Parece que há muita gente que vota sim, mas na verdade devia estar a votar não.
Sim, estou a falar do referendo ao aborto.

Embora a maioria defenda o "sim" no referendo, são mais (45%) os que dizem não dever ser autorizada a IVG "quando a mãe não deseja ter um filho" do que os que acham que deveria ser autorizada (43%).

De assinalar que, caso o "sim" vença, esta é uma possibilidade legal: ou seja, até às dez semanas, a mulher pode requerer uma IVG, se o desejar.

A prova de alguma confusão sobre o que está em causa nesta consulta popular, entre os inquiridos, é ainda mais notória quando se percebe que do total de votantes no "sim" 24 por cento afirmou não dever a IVG ser autorizada nesta situação.

A falta de condições de sustentação de uma criança, por sua vez, só para 49 por cento justificariam a IVG, com 40 por cento a não considerar esse factor como suficiente.
in Minho com Vida, citando o Público

Creio que, após esta situação, convém esclarecer que:
  • O que está em referendo é uma alteração à lei actual;
  • A lei actual já tem algumas excepções: violação da mulher, má formação do fecto, perigo de vida para a mulher. De notar que existem prazos para a realização do aborto;
  • O que se pergunta é se se deve alterar a situação actual, criando mais uma excepção: a despenalização até às 10 semanas, bastando que a mulher o pretenda realizar o aborto, sem que haja situações criminais que conduzissem à gravidez da mulher (violação da mulher) ou situações médicas que pusessem em perigo a mulher ou o feto.
Pergunto: deve a realização do aborto ser despenalizada, só porque a mulher o deseja?
Eu acho que não. Será que a mulher o deseja mesmo, ou terá sido forçada a tal? Não se poderá apoiar a mulher no que a tenha levado a fazer o aborto?

31 de dezembro de 2006

Não ao aborto

Aproveitando um vídeo publicitado pelo (des) evolução, na postagem o ser (des) humano, venho mostrar um vídeo sobre as razões do não na questão em referendo em 11 de Fevereiro, anuncio neste blogue as minhas razões para defender o não, ficando disponível para o debate.

Fica um link, porque o vídeo contém partes mais sensíveis.



A minha principal razão para defender o não é a defesa da vida, uma vez que esta existe, pelo menos de forma potencial.

Sei que vou ser exagerado, mas uma mãe vai poder fazer um aborto (exagero: matar) a uma criança que ainda não nasceu, mas que nasceria (com um alto grau de probabilidade) se este não acontecesse, mas depois deste nascer não lhe pode bater?
Onde está o problema? Em matar uma criança no ventre da mãe? Em bater num bebé? Não será nas duas?

Assim sendo, não será que se cairá num erro ao optar pelo sim à liberalização do aborto até às 10 semanas de gestação? Eu creio que sim, por isso...

VOTO NÃO