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9 de outubro de 2009

Por uma Correlhã com futuro

Hoje já é o último dia de campanha, altura de queimar os últimos cartuchos, de fazer o último apelo ao voto numa ou noutra lista, numa ou noutra coligação.

Há situações em que o apelo ao voto numa lista até se torna desnecessário, quando existe apenas uma lista a concurso, mas há outras em que o voto num determinado partido/lista é a escolha mais sensata, e esse é o caso do meu apelo ao voto, talvez por pertencer à lista, mas nesse caso é natural que assim seja.


Mas o apelo ao voto no PSD para a Junta de Freguesia da Correlhã é também a opção sensata, a opção na lista mais forte, a opção na mudança para melhor, a opção nas gentes com credibilidade, com capacidade, e com provas dadas.

Podemos não ter obra para mostrar do último mandato, mas também não mostramos obra que não foi da nossa responsabilidade.

Prometemos muito, é verdade, mas também não prometemos este mundo e o outro, não fazemos promessas de algo que não depende de nós.

Acreditem em nós, acreditem na lista do PSD para a Correlhã, e votem no PSD para a Assembleia de Freguesia da Correlhã. Por uma Correlhã com futuro!

Mas também votem no projecto de mudança liderado por Filipe Viana e Paulo Morais para a Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Ponte de Lima, respectivamente.

Votem PSD!

28 de setembro de 2009

O balanço eleitoral do final de noite

Terminada que está a contagem dos votos nestas eleições legislativas, está na hora de fazer um balanço eleitoral.

A primeira conclusão é simples e clara: o PS ganhou, mas com maioria relativa. No fundo disseram a José Sócrates: "vais ganhar, mas nada de maioria absoluta porque não gostámos nada de como governaste nos últimos 4 anos, no entanto não encontramos outro que mereça ganhar".
Ou seja, e essa é a segunda conclusão, o PSD acaba por perder as eleições e a não mostrar que merecia formar governo, ou seja, a Manuela Ferreira Leite perdeu.
Ainda assim, o PSD teve mais deputados do que há 4 anos, quando concorreu o então demitido Primeiro-Ministro Santana Lopes. Foi a pequena vitória do PSD no seu resultado, sendo a outra pequena vitória a não vitória por maioria absoluta do PS de José Sócrates.

O BE subiu bastante face a 2005, ganhando peso relativo (passou de 5ª força política com 6,4% a 4ª com 9,9%) e peso absoluto (duplicou o número de deputados, que passou de 8 para 16). A nível percentual a subida não foi tão elevada como em número de deputados, o que se explica pelo sistema eleitoral em vigor.
Comparando com o que se poderia esperar do BE face ao que tínhamos observado no último ano, a começar pelo resultado das europeias, perderam algum peso. O porquê disso é uma boa pergunta. Será que disseram ao BE que não os querem como governo? Será apenas por causa do sistema eleitoral? Será apenas por causa do "cartão amarelo" ao governo dado nessas eleições?

O CDS foi um partido que também ganhou bastante nestas eleições, ao subir de 12 para 21 deputados, passando a ser a 3ª força política, e atingindo os chamados "2 dígitos", com 10,5% dos votos.
A subida não é tão elevado em termos comparativos com 2005 como o BE que subiu de 6,4% para 9,9 (subida relativa de 54% de votantes percentuais), quando o CDS subiu de 7,3% para 10,5 (subida de 44% de votantes percentuais), mas o passado recente, quer pelas sondagens, quer pelas europeias, não levava a crer que seriam a terceira força política resultante destas eleições.

A eterna coligação PCP-PEV, ou seja, e para facilitar, o PCP foi um dos "derrotados da noite" (entre aspas porque os balanços de todos os partidos foi que todos ganharam). É verdade que conseguiram ganhar um deputado, mas perderam força relativa (passaram de 3ª para 5ª força política, os únicos entre os 5 partidos mais importantes que perderam força relativa), para além de votos (os únicos para além do PS), no entanto, e tal como em deputados, tiveram maior percentagem de votantes).
Perderam força relativa, mas ganharam peso (deputados) no parlamento.


O cenário de número de deputados, antes dos eleitos pelos círculos eleitorais da Europa e Fora da Europa, é este: 96 do PS, 78 do PSD, 21 do CDS, 16 do BE e 15 do PCP. Com os deputados por eleger, o PS deve ficar com 98 (97 a 99) e PSD com 80 (79 a 91). Como curiosidade temos que o PS ficará com menos deputados do que PSD e CDS juntos, ou seja, no caso de se terem coligado seria altamente provável que viessem a formar governo e tivessem ganho hoje.

Face a este cenário, temos 3 cenários de governo possíveis: PS governa sozinho (98 em 230 deputados), PS coliga-se com PSD (178 em 230) ou PS coliga-se com CDS (119 em 230).
De entre estes 3 cenários os mais verosímeis são PS sozinho ou PS+CDS, mas o que deve ficar é mesmo um PS a governar sozinho, com maioria relativa no parlamento, coligando-se proposta a proposta com os outros partidos no parlamento.
Este é o cenário mais verosímil, mas também o que leva a uma maior instabilidade governativa. E este é o ponto mais importante desta análise, porque o futuro de Portugal vai depender enormemente da forma como o PS gerir as "coligações ad-hoc" no parlamento. Não será de excluir o governo cair por causa de uma moção de censura ao governo que seja aprovada por toda a oposição, mas também não será de rejeitar que este governo seja demitido após uma iniciativa presidencial exclusiva. Fala-se que o governo poderá cair daqui a 2 anos, até porque o intervalo em que o presidente pode actuar é relativamente curto.

Quanto aos pequenos partidos, em função do resultado das europeias, era possível que o MEP, ou outro partido, conseguissem eleger um deputado. Aliás, se os resultados das europeias fossem os das legislativas, então o MEP teria conquistado 1 deputado. A verdade é que não o conseguiu, e quem ficou mais perto de o conseguir até foi o PCTP/MRPP. Ainda assim, só com mais do dobro dos seus votantes em Lisboa, onde terá ficado mais perto de eleger um deputado, é que conseguiria ter elegido um. Simulando de outra forma, se as percentagens de todos os partidos fossem estas, só com 104 deputados a eleger por Lisboa (contra os 47 eleitos) é que o PCTP/MRPP elegeria um deputado. Os resultados em Lisboa com a aplicação do método de Hondt estão em http://icon.cat/util/elections/BTuUEfFDbj, e pode-se fazer algumas simulações.
A proliferação de pequenos partidos não terá sido benéfica para estes.


Mas a análise a estes resultados também tem que passar pelo que aconteceu com as sondagens. Ao contrário do que se passou nas recentes eleições europeias, as sondagens pré-eleitorais acertaram praticamente com os resultados finais, eventualmente tendo ficado dentro da margem de erro, que não é divulgada na compilação citada (clique para ver a imagem).
Olhando também para as projecções, e pegando no caso da RTP mas para as restantes as projecções eram semelhantes, esta ficou praticamente dentro da margem de erro, falhando apenas no caso do PSD por 0,9%.
Ainda assim, é de notar a diferença entre as sondagens e as projecções para o CDS, o que se torna um fenómeno interessante para estudar. Curiosamente, foram as sondagens por telefone que mais se aproximaram do resultado do CDS.


Já agora, uma pequena nota para o resultado do meu distrito, Viana do Castelo, onde o número de deputados manteve-se face a 2005, mas em que PS perdeu fortemente em votantes, percentualmente, (à semelhança do que aconteceu a nível nacional), o PSD perdeu ligeiramente, e com BE e CDS a ganhar votos (também à semelhança do que aconteceu a nível nacional).

10 de setembro de 2009

Sondagem

Estamos perto das eleições autárquicas, embora ainda mais perto das eleições legislativas.

Dado que não devem haver sondagens de campo em Ponte de Lima, lembrei-me de colocar uma sondagem aqui no blogue para saber a opinião dos meus visitantes limianos no que toca às eleições para a Câmara Municipal que se realizam no próximo mês.

A sondagem está ali à direita.

Agradeço a todos votem uma única vez, e que divulguem.

9 de setembro de 2009

Telhados de vidro



Ainda bem que Paulo Portas não o disse no Sábado passado à tarde quando esteve por Ponte de Lima.

7 de junho de 2009

Eleições e acessibilidade

Desde há alguns anos que, se não me engano o estado, independentemente da sua forma (juntas de freguesia, câmaras municipais, serviços públicos ligados ao poder central, escolas, universidades, etc), está obrigado a criar condições para facilitar o acesso dos cidadãos com deficiências motoras a edifícios públicos. Está legislado e a lei está publicada (a transposição da lei pode ser encontrada em http://www.euroacessibilidade.com/legis01.htm) e, se não me engano, essa obrigatoriedade já tem alguns anos.

Nos actos eleitorais não sei se é obrigatório, mas dada a universalidade do acto, todas as condições devem ser criadas aos cidadãos para exercerem o seu voto. É verdade que esse acto pode ser exercido sem ser na urna, seja através de voto por correspondência, seja com a ajuda de um membro da mesa, que irá ter com o cidadão ao exterior do edifício, por exemplo a uma ambulância, como chegou a ser feito numa mesa à qual eu pertencia, o que está previsto na legislação.


Assim sendo, torna-se mais incompreensível que uma nova sede uma Junta de Freguesia, apesar de aproveitar as instalações de uma antiga escola primária, tenha como único acesso estas escadas, muito complicadas de aceder por alguém com cadeira de rodas, ou simplesmente com mobilidade reduzida. A freguesia é a Correlhã, em Ponte de Lima.

Mas os problemas não se ficam por aqui. O maior problema é que a mesa 3 só é acessível através de umas escadas algo íngremes, estreitas e sem alternativa. É verdade que a maioria dos eleitores recenceados nesta mesa são cidadãos novos, mas também é verdade que um qualquer eleitor que se recenseie nesta freguesia irá parar a esta mesa de voto, por ficar com um número mais elevado.


Estas imagens foram retiradas numa freguesia do "interior", onde estão recenseados muitos eleitores idosos, com mobilidade reduzida, e também outros novos, com deficiências motoras.
Este é apenas um exemplo, porque neste país, nas centenas ou milhares de mesas de voto existentes, tal como esta reportagem da RTP o mostra.

É assim que se torna o exercício da cidadania através do voto universal? É assim que se procura uma menor abstenção?

Eleições Europeias 2009

É hoje que os europeus (pelo menos a maioria deles, já que alguns votaram noutros dias) vão decidir quem vão ser os eurodeputados que vão decidir muitas leis, decretos-lei e afins que nos vão governar durante os próximos anos. No passado decidiram normas como a garantia de 2 anos para os equipamentos electrónicos (telemóveis, câmaras fotográficas, leitores de MP3, computadores, televisores, entre outros) e em que a lei portuguesa coloca o ónus da prova nos comerciantes, os preços de roaming, subsídios aos produtores de leite, nas pescas ou na agricultura, o tempo de trabalho máximo para trabalhadores por turnos e outros, entre outras medidas.

As políticas decididas na Europa, seja em Bruxelas, seja em Estrasburgo, não ficam por lá, e melhoram a nossa vida em muitas das situações, talvez piorem noutras mas, no fundo, acabam por nos melhorar a vida como cidadãos europeus, levando a uma maior coesão entre os cidadãos dos 27 Estados Membros da União Europeia.

Assim sendo, tal como em qualquer eleição, e provavelmente com maior importância nestas do que noutras, pelo menos em alguns aspectos as eleições europeias são mais importantes do que as nossas eleições legislativas.

Por isso, vote, e decida quem são os mais de 700 deputados que vão definir muitas das políticas da europa.

13 de abril de 2007

Daniel Campelo e as

Daniel Campelo quer preservar no partido que milita (?!), o CDS-PP, "os conteúdos". Convinha que começasse por ele.
Isto depois de afirmar que "As pessoas em Portugal ainda votam no que fala melhor, no que se coloca melhor frente às câmaras de televisão". De facto tem toda a razão, mas desta vez ele procura cumprir estes preceitos.

Aparentemente ele é tão importante nestas eleições como o candidato a líder, o Ribeiro e Castro.

Fica uma parte da notícia do Diário Digital para contextualizar.

CDS: Ribeiro e Castro acusou Portas de criar «partido andor»

O líder do CDS/PP, José Ribeiro e Castro, apelou quarta-feira ao «profundo levantamento democrático» dos militantes nas Directas de 21 de Abril, para evitar o regresso ao «partido andor, que anda com o chefe às costas».

«Nós não queremos um partido andor mas sim um partido actor, que tenha mil protagonistas e não apenas um», referiu Ribeiro e Castro, em Ponte de Lima, no decorrer de uma acção de campanha para as Directas, em que terá Paulo Portas como rival.

(...)
Daniel Campelo, presidente da Câmara de Ponte de Lima e mandatário distrital de Viana do Castelo da candidatura de Ribeiro e Castro, sublinhou a necessidade de o CDS-PP se apresentar como um partido autêntico, de valores e fiel aos princípios que ditaram a sua fundação.

Numa clara alusão a Portas, criticou «aqueles que de manhã põem o boné para ir à feira e à noite vestem o fato de cetim para ir ao jet-set».

Tirou do bolso quatro relógios «contrafeitos» mas «imitações perfeitas» de originais que «estão cotados em milhares de contos no mercado», para apelar aos militantes que não se deixem enganar por marcas, por conversas, por aparências.

«As pessoas em Portugal ainda votam no que fala melhor, no que se coloca melhor frente às câmaras de televisão. Mas o CDS tem que ser um partido de conteúdos», sublinhou.

Daniel Campelo foi suspenso do CDS-PP, quando Paulo Portas era o presidente do partido, por ter viabilizado o Orçamento de Estado do Governo socialista de António Guterres, em 2000 e 2001, a troco de um conjunto de investimentos no Distrito de Viana do Castelo.

Essa suspensão obrigou o autarca a concorrer como independente, em 2001, à Câmara de Ponte de Lima, porque o CDS-PP não aceitou a sua inclusão nas suas listas.

Em 2005, voltou a concorrer pelo CDS-PP.

Daniel Campelo afirma «nem querer acreditar» que Paulo Portas possa voltar à liderança do CDS-PP.

Garantiu que se isso acontecer candidata-se, «no dia seguinte», à liderança da Distrital de Viana do Castelo, para «participar activamente num movimento que conduza o partido à reconquista dos valores que pautaram a sua fundação».
in Diário Digital (sublinhado meu)

29 de janeiro de 2005

As eleições legislativas

No próximo dia 20 de Fevereiro, Portugal vai a eleições legislativas. Estou a votos os "deputados da nação", mas muitas vezes são vistas como as eleições para o governo. Na realidade funciona dos dois modos: quem ganhar as eleições legislativas, após serem ouvidos todos os partidos com assento parlamentar, é convidado para formar governo o líder do partido, ou coligação, com maioria, a recomendação destes líderes, e por outro, são eleitos os deputados para o parlamento nacional.
Na minha opinião, devemos ter em conta os dois factores: os deputados que poderemos eleger no nosso círculo eleitoral e o primeiro-ministro/partido do governo que iremos ajudar a escolher.

Nestas eleições irei votar PSD. Não é um grande segredo.
No meio desta contestação, e face às escolhas possíveis escolhi o PSD por duas razões: votei sempre nos partidos/candidatos de direita, e na sua maioria a escolha foi para o PSD; por outro lado, apesar de não concordar com tudo o que este governo fez, parece-me a melhor escolha, principalmente por não achar o Sócrates especialmente adequado para Primeiro-Ministro e, em especial, assusta-me uma possibilidade de coligação PS-BE ou PS-PCP (mais a primeira, como será expectável).

Estão à vontade para comentar.