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12 de abril de 2008

Portagens nas SCUT's

Por definição uma portagem SCUT não tem custos para o utlizador, uma vez que SCUT significa isso mesmo: Sem Custos para o UTilizador. Mas isso não é impedimento a este governo para que venham a ter portagens.

A introdução de portagens nas SCUTs tem 2 condições: o rendimento per capita das regiões servidas pela autoestrada, e a existência de alternativas viáveis.
No caso da A28, que liga o grande Porto ao Alto Minho, nenhum destes critérios está cumprido: o rendimento per capita do Alto Minho fica longe do da média nacional, e a alternativa existente é a Nacional 13, que está cheia de pontes, zonas comerciais, semáforos, engarrafamentos, etc. A acrescentar a isto temos a alternativa ferroviária, mas esta é ainda pior que a nacional 13, pois a viagem desde Viana até Campanhã demora mais de 1 hora e meia, quando por autoestrada não chega a 1 hora. Ou seja, nenhum dos critérios está cumprido, mas ainda assim vai-se avançar com a introdução de portagens.

Se concorda que não devem ser introduzidas portagens na A28, assim como noutras SCUT's, assine a petição, dirigida ao Primeiro-Ministro, em www.naoasportagensnasscuts.com.
A petição já vai com mais de 10000 assinaturas, e continua a crescer a alto ritmo.

1 de outubro de 2007

(Alto) Minho e biocombustíveis

O tema dos combustíveis é algo que nos preocupa a todos, seja simplesmente pelo aumento constante do preço do petróleo e dos combustíveis, e que está aí para ficar, seja pelas consequências que o uso dos combustíveis fósseis trazem para este planeta, seja pela previsível escassez do petróleo.

Ao visitar outro blogue, o BlogMinho, encontrei este texto da autoria de Gisela Rodrigues:

Temos visto o preço do barril de petróleo constantemente a aumentar, o que não favorece ninguém, pois como já sentimos implica a subida do preço dos combustíveis. Precisamos de substituir esta necessidade de petróleo urgentemente.
Sabemos já que o biodiesel é uma alternativa que pode ser rentável para todos e por esta razão deixo aqui a minha sugestão. Se o Minho é uma região com tradição de cultivo de milho e este cereal pode ser a fonte necessária para o fabrico do biodiesel, então porque não explorarmos melhor esta produção. A região poderia resolver alguns problemas, como o aumento do desemprego devido essencialmente à crise no sector têxtil, o aumento de campos de cultivo ao abandono, a diminuição excessiva de espaços verdes e ainda o problema referido inicialmente do aumento do preço dos combustíveis. Para além destes factores positivos, existem financiamentos que podem contribuir para o sucesso desta cultura.

Os verdes solos do Minho por onde jorra a água das nascentes, ou da chuva, são ideais para esta cultura. O património que os nossos antepassados edificaram como os espigueiros e as Eiras que caracterizam as quintas do Minho, que outrora serviram de apoio à produção do milho poderiam ser reactivados e desta forma se recuperaria um património legado que na sua maioria se encontra em ruína.

Não são estas razões suficientes para pensar neste assunto…
Acrescentaria apenas dois pontos:
  1. o Alto Minho será mais beneficiado por isto do que propriamente o Baixo Minho, mais industrializado;
  2. as consequências "nefastas" que a produção de milho para a produção de biocombustíveis traria no preço dos alimentos, tal como comentaram no mesmo blogue, consequência que já se tem observado, por exemplo, no preço do leite. Curiosamente o Alto Minho também é mais afectado por este problema, uma vez que o rendimento per capita é superior nesta região do que no Baixo Minho.
Apesar de tudo, creio que será mais benéfica produção de biocombustíveis no curto e médio prazo, sendo que a longo prazo será de pensar noutras alternativas.

27 de junho de 2007

O Alto Minho está pobre

Quem acompanha as notícias da televisão, rádio, jornais ou pela internet, em especial quem acompanha as notícias regionais do Norte, aperceber-se-á que o Norte está deprimido, pobre, sem poder de compra.

E os estudos acabam por confirmá-lo. Foi o que um estudo recente, desenvolvido pela Marktest, e que consistiu no cálculo do índice de consumo dos habitantes de todos os concelhos do continente.

Nesse estudo pode ser observado que, no distrito de Viana do Castelo, existem 2 concelhos com média superior à nacional, Caminha e Valença, no distrito de Braga todos os concelhos têm uma média inferior à nacional, no distrito do Porto apenas o concelho sede de distrito tem uma média superior à nacional, no quarto lugar com perto de 170% da média, e nos distritos do interior Norte, Vila Real e Bragança, existem outros 3 concelhos entre os 72 com média superior à nacional: Vila Real, Bragança e Miranda do Douro.
De referir a falta do concelho de Ponte de Lima neste grupo, e que a maior parte dos concelhos a Norte com um poder de compra superior à média estão encostados a Espanha.

Se juntarmos a isto o facto de 2 concelhos terem um índice de consumo acima de 2 vezes superior à média, Lisboa e Albufeira, e que no Sul (Alentejo e Algarve) o panorama é ao contrário da zona Norte, ou seja, quase todos os concelhos têm uma média superior à nacional, então temos um panorama de desequilíbrio do poder de compra dos portugueses onde só está bem quem vive a Sul.

E o Norte que se desenrasque!

8 de março de 2007

Alto Minho ligado por fibra óptica

Acabei de ver uma das notícias que mais me agradou nos últimos tempos.

Segundo essa notícia os municípios de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Caminha e Esposende vão estar interligados por fibra óptica, numa extensão de 126 Km que formará um anel que permitirá ligar em alto débito esses municípios, pelo que mais tráfego e mais rapidez será possível para aqueles que usarem esse anel.

Uma das partes mais interessantes tem a ver com o facto de que será uma linha aberta aos operadores licenciados pela Anacom, o que "permitirá a redução substancial das tarifas/preços praticados pelos operadores e, por consequência, a redução das tarifas do consumidor", segundo o comunicado emitido pela Valimar.

Espero que isto traga benefícios aos habitantes desta zona, e que os municípios, em especial o de Ponte de Lima, aproveitem devidamente as potencialidades deste anel de fibra óptica.

6 de março de 2007

Em mudanças

O Alto Minho encontra-se em mudanças para outro lado. Não sei se para o baixo Minho, se para o Atlântico ali ao lado, se para Espanha ou para Lisboa, mas que está em mudanças, lá isso está.

Já há algum tempo que se nota que há um abandono por parte do governo central em relação a esta região do país: fecho de esquadras, maternidades, urgências, serviços públicos, escolas, entre outros.
Também é verdade que esta região não é das que são mais atractivas para as empresas, pelo seu afastamento dos grandes centros urbanos, a sua proximidade com Espanha, ou simplesmente pelo facto de que uma grande parte da sua população não ter níveis de rendimento elevados. Mas é preciso atrair as empresas, e as pessoas, mas não com desinvestimentos.

Aquilo que Abel Baptista disse a respeito disto na Assembleia da República, na qual é deputado eleito pelo CDS-PP, mostra e explica aquilo que eu disse, e a forma como o implementam.

Alguns dizem que Querem Fechar o Alto Minho. Eu acho que está em mudanças.