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1 de outubro de 2007

(Alto) Minho e biocombustíveis

O tema dos combustíveis é algo que nos preocupa a todos, seja simplesmente pelo aumento constante do preço do petróleo e dos combustíveis, e que está aí para ficar, seja pelas consequências que o uso dos combustíveis fósseis trazem para este planeta, seja pela previsível escassez do petróleo.

Ao visitar outro blogue, o BlogMinho, encontrei este texto da autoria de Gisela Rodrigues:

Temos visto o preço do barril de petróleo constantemente a aumentar, o que não favorece ninguém, pois como já sentimos implica a subida do preço dos combustíveis. Precisamos de substituir esta necessidade de petróleo urgentemente.
Sabemos já que o biodiesel é uma alternativa que pode ser rentável para todos e por esta razão deixo aqui a minha sugestão. Se o Minho é uma região com tradição de cultivo de milho e este cereal pode ser a fonte necessária para o fabrico do biodiesel, então porque não explorarmos melhor esta produção. A região poderia resolver alguns problemas, como o aumento do desemprego devido essencialmente à crise no sector têxtil, o aumento de campos de cultivo ao abandono, a diminuição excessiva de espaços verdes e ainda o problema referido inicialmente do aumento do preço dos combustíveis. Para além destes factores positivos, existem financiamentos que podem contribuir para o sucesso desta cultura.

Os verdes solos do Minho por onde jorra a água das nascentes, ou da chuva, são ideais para esta cultura. O património que os nossos antepassados edificaram como os espigueiros e as Eiras que caracterizam as quintas do Minho, que outrora serviram de apoio à produção do milho poderiam ser reactivados e desta forma se recuperaria um património legado que na sua maioria se encontra em ruína.

Não são estas razões suficientes para pensar neste assunto…
Acrescentaria apenas dois pontos:
  1. o Alto Minho será mais beneficiado por isto do que propriamente o Baixo Minho, mais industrializado;
  2. as consequências "nefastas" que a produção de milho para a produção de biocombustíveis traria no preço dos alimentos, tal como comentaram no mesmo blogue, consequência que já se tem observado, por exemplo, no preço do leite. Curiosamente o Alto Minho também é mais afectado por este problema, uma vez que o rendimento per capita é superior nesta região do que no Baixo Minho.
Apesar de tudo, creio que será mais benéfica produção de biocombustíveis no curto e médio prazo, sendo que a longo prazo será de pensar noutras alternativas.

8 de março de 2007

Alto Minho ligado por fibra óptica

Acabei de ver uma das notícias que mais me agradou nos últimos tempos.

Segundo essa notícia os municípios de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Caminha e Esposende vão estar interligados por fibra óptica, numa extensão de 126 Km que formará um anel que permitirá ligar em alto débito esses municípios, pelo que mais tráfego e mais rapidez será possível para aqueles que usarem esse anel.

Uma das partes mais interessantes tem a ver com o facto de que será uma linha aberta aos operadores licenciados pela Anacom, o que "permitirá a redução substancial das tarifas/preços praticados pelos operadores e, por consequência, a redução das tarifas do consumidor", segundo o comunicado emitido pela Valimar.

Espero que isto traga benefícios aos habitantes desta zona, e que os municípios, em especial o de Ponte de Lima, aproveitem devidamente as potencialidades deste anel de fibra óptica.