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11 de janeiro de 2010

TGV em Ponte de Lima

Segundo notícia do Jornal de Notícias, a linha do TGV que irá atravessar Ponte de Lima irá ter atravessá-la com 4 túneis. Alguns serão para atravessar serras e montanhas, e outros para atravessar povoações.
Face aos receios que havia há uns tempos sobre os problemas que o atravessamento em zona urbana dos comboios, parece que o mal é reduzido.

De salientar ainda que parece ter sido abandonado o troço que iria atravessar a área protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos. Menos mal.

9 de outubro de 2009

Por uma Correlhã com futuro

Hoje já é o último dia de campanha, altura de queimar os últimos cartuchos, de fazer o último apelo ao voto numa ou noutra lista, numa ou noutra coligação.

Há situações em que o apelo ao voto numa lista até se torna desnecessário, quando existe apenas uma lista a concurso, mas há outras em que o voto num determinado partido/lista é a escolha mais sensata, e esse é o caso do meu apelo ao voto, talvez por pertencer à lista, mas nesse caso é natural que assim seja.


Mas o apelo ao voto no PSD para a Junta de Freguesia da Correlhã é também a opção sensata, a opção na lista mais forte, a opção na mudança para melhor, a opção nas gentes com credibilidade, com capacidade, e com provas dadas.

Podemos não ter obra para mostrar do último mandato, mas também não mostramos obra que não foi da nossa responsabilidade.

Prometemos muito, é verdade, mas também não prometemos este mundo e o outro, não fazemos promessas de algo que não depende de nós.

Acreditem em nós, acreditem na lista do PSD para a Correlhã, e votem no PSD para a Assembleia de Freguesia da Correlhã. Por uma Correlhã com futuro!

Mas também votem no projecto de mudança liderado por Filipe Viana e Paulo Morais para a Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Ponte de Lima, respectivamente.

Votem PSD!

10 de setembro de 2009

Sondagem

Estamos perto das eleições autárquicas, embora ainda mais perto das eleições legislativas.

Dado que não devem haver sondagens de campo em Ponte de Lima, lembrei-me de colocar uma sondagem aqui no blogue para saber a opinião dos meus visitantes limianos no que toca às eleições para a Câmara Municipal que se realizam no próximo mês.

A sondagem está ali à direita.

Agradeço a todos votem uma única vez, e que divulguem.

9 de setembro de 2009

Telhados de vidro



Ainda bem que Paulo Portas não o disse no Sábado passado à tarde quando esteve por Ponte de Lima.

28 de julho de 2009

Passeio Nocturno

Na passada Sexta-feira, o BaToTas organizou, integrado na I Feira de Caça e Pesca de Ponte de Lima, um passeio nocturno de bicicleta.

Dado o preço da actividade (0 €) e a vontade de participar, inscrevi-me, e lá participei. A bicicleta era nova, embora já tivesse sido estreada com um furo no primeiro dia de uso, assim como o material apropriado novo: lanterna e conta-quilómetros.
Dirigi-me na sexta-feira à noite para a vila de Ponte de Lima, já em cima da hora, e ainda sem saber exactamente onde se realizaria a prometida concentração, mas lá a encontrei (como seria de esperar, era a Expolima, um verdadeiro local para toda a obra), tendo antes encontrado um grupo devidamente identificado que vinha de Arcos de Valdevez para fazer este passeio.
Cheguei, dei o nome, recebi um "dorsal", o 30, (na realidade é uma identificação para colocar na frente da bicicleta, mas não sei o nome mais correcto), e lá esperei pela partida. Creio que estavam presentes 34 ciclistas, pelo que ouvi da boca de um organizador.

Era prometido um passeio de dificuldade baixa de cerca de 30 km, pelo que anunciava o cartaz, e fomos avisados antes da partida que haveria um troço em que teríamos que atravessar a estrada, o que seria sempre complicado, ainda para mais sendo de noite.
E quase assim foi. O quase está ali porque o passeio ainda foi menos de 30 km, um pouco mais de 20 segundo o conta-quilómetros que equipa a minha bicicleta. Quanto à dificuldade, creio que efectivamente se pode considerar baixa, dado que houve várias paragens, para recuperar os atrasados, mas também para que ninguém se perdesse pelo caminho. Fiz bem a viagem, embora nem sempre no grupo da frente.

A viagem começou com a saída a partir da Expolima em direcção à Avenida dos Plátanos. Uma saída relativamente calma, mas em que se começava a notar alguma dispersão dos participantes, assim como vários que não traziam luz nocturna, inevitavelmente necessária para um passeio desta ordem, mas tudo na "descontra".
Passada a Avenida dos Plátanos, com várias apitadelas e avisos sonoros aos transeuntes, entrou-se pela ecovia, e foi-se andando sem atribulações. O problema para mim surgiu numa subida curta, mas íngreme, em que se a ter preparado convenientemente acabei por bater na zona do guiador e aí fazer as 2 primeiras baixas: quer o conta-quilómetros, quer a lanterna que trazia cairam ao chão. O conta-quilómetros ainda se recuperou, mas a lanterna partiu o seu apoio, o que implicou fazer o resto da viagem com o mesmo nas costas ou seguro pela mão. Não durou mais de 3 km sem se partir.

Pouco mais à frente fez-se a primeira paragem técnica, para recuperar os atrasados e aproveitou-se para ir fazendo o abastecimento líquido, e também sólido para alguns. Avistava-se mais para Sul, no Monte da Nó, a iluminação emanada da Festa da Boa-Morte. Estava em casa.

A viagem lá continuou, tendo parado um pouco mais à frente por causa de uma corrente que saltou. Contingências de quem anda de bicicleta.

Mas o pior estava para vir para mim. No fim de Vitorino das Donas fomos por uma zona complicada, que não seria o trajecto previsto, e que não parecia pertencer à Ecovia, tão grandes eram os buracos salientes na via, naturalmente fruto de passagem de tractores e outros veículos de 4 rodas. O problema era escolher o sítio por onde passar: pelos lados nem sempre dava, por um dos sulcos arriscava-me a cair, pelo meio nem sempre era fácil. A juntar a isso tudo, havia várias possas de água. E o inevitável lá aconteceu: caí. E caí de tal maneira que acabei por molhar a zona do dorsal, onde estavam vários equipamentos que trazia comigo: telemóvel, câmara fotográfica e até um MP3 (que nunca cheguei a usar nesta actividade), embora todos se tenham safado, mesmo a câmara que ficou inevitavelmente embaciada, como se pode ver nalgumas fotos. Mas além de ter caído uma vez, caí outra por culpa própria, e ainda outra para evitar embater numa ciclista que à minha frente também caiu. Falta de hábito para estas andanças, talvez. Felizmente todas as quedas foram sem danos físicos.

Finda esta zona mais atribulada, chegou a altura de atravessar o rio, o que foi feito pela única zona onde atravessámos a estrada: a ponte de Lanheses, e um trajecto de alguns quilómetros mais à frente até entrarmos na ecovia do lado norte. Ao aproximarmo-nos da entrada da ecovia ainda se esteve algumas centenas de metros com os organizadores da "bicicleta-vassoura" a gritarem ocasionalmente para o grupo da liderança para pararem, por forma a reagruparmos, mas tal foi conseguido por causa de um engano no trajecto quando era necessário virar à direita e entraram pelo caminho errado.

Depois de entrar por esse trajecto andou-se um pedaço até apanhar uma zona de mato onde era preciso desviar à direita. Não fosse estar parado o grupo da frente, e concerteza que eu, mesmo com a iluminação, dificilmente os apanhava. Atravessei a zona de mato por um trajecto que certamente não coincidia com a ecovia ou com algum caminho, felizmente sem furar (e felizmente ninguém no pelotão teve furos, mas pelo menos eu estava preparado com um kit de reparação, já que a câmara de ar suplente não cabia no meu equipamento).

Após esta paragem para reagrupamento seguiu-se um trajecto em velocidade elevada na zona de Bertiandos, até que um cruzamento com curva à direita obrigou à última paragem técnica para reagrupamento, tendo esperado algum tempo pelos retardatários, tendo nesta altura mais alguém aproveitado para tirar mais algumas fotografias.

Após esta última paragem, o último troço foi também feito em velocidade elevada, fruto da qualidade do piso, apesar de o mesmo não permitir mais do que um ciclista de cada vez. No final do troço, e na entrada em Ponte de Lima, a iluminação já era elevada, o que não obrigava, felizmente para mim, a uma iluminação própria. Atravessámos o rio novamente, desta vez pela ponte romana, e depois foi a chegada à Expolima, tendo sido os ciclistas encaminhados para o parque da Expolima. Neste momento foi altura de pousar os meios de transporte, por forma a irmos para o "reforço alimentar anunciado".

Pensando eu que o reforço alimentar seriam alguns produtos energéticos (barras, chocolates, etc), rapidamente constato que tal não é verdade. Havia bebidas (cerveja, sumos e águas), para além de um caldo verde, broa, pão e costeletas. Foi uma bela ceia, já que tendo a prova sido marcada para as 21h30, a mesma ainda se atrasou uns minutos, tendo demorado quase 1h30 sem as paragens o que arrastou, com as paragens, o fim do passeio já para depois da 23h. O convívio final foi agradável, com algumas histórias contadas (e também o fim da preparação das costeletas, que ainda não estavam todas assadas).

Isto demorou mais de uma hora para mim, tendo deixado alguns convivas, muitos dos quais mais próximos da direcção do clube organizador, que ainda ficaram a conversar e a comer. Já passava da meia-noite quando resolvi ir para casa (desta vez de carro, tal como tinha chegado) apesar da proximidade relativa com a minha casa.

Chegado a casa tinha à minha espera estes 3 pequenotes que se podem ver à direita e que naquele momento, apesar de serem gatos, queriam mas era dormir.



Mais em baixo tenho as restantes fotos do evento, incluindo o próprio cartaz. Quem quiser está à vontade para ver.

Passeio Nocturno


Espero que gostem do relato.

25 de fevereiro de 2009

Passeio quase nocturno

No final desta tarde resolvi, mais uma vez, realizar um passeio, indo novamente acompanhado de uma máquina fotográfica, uma vez que sabia que ia subir montes, tendo a possibilidade de tirar algumas fotografias panorâmicas.

Podem ver todas no álbum em baixo. Refiro apenas 3.

A primeira porque mostra que ainda se fazem crimes ecológicos.



A segunda é uma panorâmica da Correlhã do final de tarde, embora cortada a meio.


E esta última mostra a minha companheira de viagem, que hoje passou por muito, como eu passei, e teve momentos, a subir e a descer, em que não teve o "burro" em cima.


O pior deste passeio de Natal não foi a subida, foi mesmo a descida. Resolvi, por volta das 18h, ir por um outro caminho para casa, um caminho que não conhecia, o que resultou em perder-me completamente de onde estava, e com a noite a aparecer. Esta fotografia da bicicleta foi tirada no início da descida, junto àquilo que me parecia uma fonte.

Passeio bicicleta 2009-02-24

5 de julho de 2008

Nem isto?

No passado dia 11 de Abril o PSD de Ponte de Lima emitiu um comunicado, onde dava a conhecer uma proposta com vista a melhorar a recolha de resíduos sólidos urbanos e a incentivar a reciclagem. A proposta já havia sido rejeitada pela maioria CDS/PP.
Foram feitas 3 propostas com este fim:

  • Proceder à distribuição gratuita de contentores / cestos de recolha com cores diferentes (...), por cada habitação para se poder proceder à recolha selectiva do lixo porta-a-porta.
  • Criar meios de separação, nos espaços públicos, que permitam às pessoas depositar os seus resíduos no respectivo balde de forma distinta, favorecendo inclusivamente a recolha da água da chuva e dos resíduos verdes.
  • Reforçar a rede de ecopontos para a recolha selectiva de materiais.
Apesar de este executivo municipal, liderado Eng. Campelo, ser um defensor do ambiente, a verdade é que estas simples propostas (que nem são muito onerosas, nomeadamente a da distribuição de contentores individuais, que andará pelo preço de automóvel novo de média gama), que visam melhorar o ambiente, reforçar a reciclagem, e reduzir a produção de lixos indiferenciados, foram rejeitadas.

Gostava de saber o porquê da rejeição. Questões de ordem financeira? Questões logísticas? Outras questões relacionadas com a proposta? Ou foi um simples rejeitar por vir de onde vem?

2 de março de 2008

Incoerências

Ao olhar para estes documentos elaborados por Abel Baptista, presidente da Assembleia Municipal de Ponte de Lima, e impressos em papel timbrado da Câmara Municipal de Ponte de Lima, um detalhe chamou-me a atenção: a gráfica que fez os papeis da Câmara.

Não que o nome fosse particularmente conhecido, mas sim pela sua origem: Águeda.
Num documento onde se alerta para o estado do comércio em Ponte de Lima, onde se sugere a elaboração de um plano estratégico para o desenvolvimento económico e social de Ponte de Lima, consegue-se aperceber que nem a própria Câmara ajuda o comércio local, encomendando (provavelmente por concurso público) os papeis timbrados da Câmara a uma empresa de Águeda.

Com tantas gráficas a trabalharem em Ponte de Lima, porque é que a Câmara Municipal de Ponte de Lima fez esta (relativamente) pequena encomenda a uma empresa de fora? Se neste caso é assim, imagine-se nos outros.

Uma sugestão: dêem o exemplo.

1 de março de 2008

Lista de devedores

A ideia não é nova. Aliás, esta ideia até já vem sendo seguida pelo próprio estado, mas esta chamou-me a atenção por se tratar de um jornal da minha terra, o Cardeal Saraiva.

Neste caso, são 700 devedores que totalizam 415 mil euros. Uma dívida bastante elevada para um pequeno jornal que enfrenta diversas dificuldades, sendo esta a última tentativa antes de recorrerem aos tribunais.

Como curiosidade, pode encontrar-se entre os devedores o Instituto da Segurança Social com 379 euros em dívida que já vem de 1997.

27 de junho de 2007

O Alto Minho está pobre

Quem acompanha as notícias da televisão, rádio, jornais ou pela internet, em especial quem acompanha as notícias regionais do Norte, aperceber-se-á que o Norte está deprimido, pobre, sem poder de compra.

E os estudos acabam por confirmá-lo. Foi o que um estudo recente, desenvolvido pela Marktest, e que consistiu no cálculo do índice de consumo dos habitantes de todos os concelhos do continente.

Nesse estudo pode ser observado que, no distrito de Viana do Castelo, existem 2 concelhos com média superior à nacional, Caminha e Valença, no distrito de Braga todos os concelhos têm uma média inferior à nacional, no distrito do Porto apenas o concelho sede de distrito tem uma média superior à nacional, no quarto lugar com perto de 170% da média, e nos distritos do interior Norte, Vila Real e Bragança, existem outros 3 concelhos entre os 72 com média superior à nacional: Vila Real, Bragança e Miranda do Douro.
De referir a falta do concelho de Ponte de Lima neste grupo, e que a maior parte dos concelhos a Norte com um poder de compra superior à média estão encostados a Espanha.

Se juntarmos a isto o facto de 2 concelhos terem um índice de consumo acima de 2 vezes superior à média, Lisboa e Albufeira, e que no Sul (Alentejo e Algarve) o panorama é ao contrário da zona Norte, ou seja, quase todos os concelhos têm uma média superior à nacional, então temos um panorama de desequilíbrio do poder de compra dos portugueses onde só está bem quem vive a Sul.

E o Norte que se desenrasque!

28 de maio de 2007

Ponte de Lima é cidade, não uma vila

Uma recente notícia no Agroportal sobre a 3.ª edição do Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima, onde se pode ver Ponte de Lima caracterizada como cidade, quando se lê (sublinhado meu) que

Abre hoje ao publico, em Ponte de Lima, o 3º Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima que decorrerá naquela cidade até 30 de Outubro.
Essa designação é errada, e mostra que quem fez a notícia pouco conhece da realidade do local e/ou pouco investigou sobre esse "pequeno" assunto.

É que Ponte de Lima é designada pelo município de "Vila mais antiga de Portugal", sendo essa, entre outras, uma das razões para que o estatuto de vila se mantenha, em detrimento da promoção a cidade, o que seria possível, caso esse fosse o desejo do executivo municipal.

Antes de escrever estas palavras resolvi contactar a publicação em causa para lhes dar a conhecer o erro que cometeram, e que o corrijam.

Pessoalmente preferia que Ponte de Lima fosse uma cidade, mas é só a minha opinião.

13 de abril de 2007

Daniel Campelo e as

Daniel Campelo quer preservar no partido que milita (?!), o CDS-PP, "os conteúdos". Convinha que começasse por ele.
Isto depois de afirmar que "As pessoas em Portugal ainda votam no que fala melhor, no que se coloca melhor frente às câmaras de televisão". De facto tem toda a razão, mas desta vez ele procura cumprir estes preceitos.

Aparentemente ele é tão importante nestas eleições como o candidato a líder, o Ribeiro e Castro.

Fica uma parte da notícia do Diário Digital para contextualizar.

CDS: Ribeiro e Castro acusou Portas de criar «partido andor»

O líder do CDS/PP, José Ribeiro e Castro, apelou quarta-feira ao «profundo levantamento democrático» dos militantes nas Directas de 21 de Abril, para evitar o regresso ao «partido andor, que anda com o chefe às costas».

«Nós não queremos um partido andor mas sim um partido actor, que tenha mil protagonistas e não apenas um», referiu Ribeiro e Castro, em Ponte de Lima, no decorrer de uma acção de campanha para as Directas, em que terá Paulo Portas como rival.

(...)
Daniel Campelo, presidente da Câmara de Ponte de Lima e mandatário distrital de Viana do Castelo da candidatura de Ribeiro e Castro, sublinhou a necessidade de o CDS-PP se apresentar como um partido autêntico, de valores e fiel aos princípios que ditaram a sua fundação.

Numa clara alusão a Portas, criticou «aqueles que de manhã põem o boné para ir à feira e à noite vestem o fato de cetim para ir ao jet-set».

Tirou do bolso quatro relógios «contrafeitos» mas «imitações perfeitas» de originais que «estão cotados em milhares de contos no mercado», para apelar aos militantes que não se deixem enganar por marcas, por conversas, por aparências.

«As pessoas em Portugal ainda votam no que fala melhor, no que se coloca melhor frente às câmaras de televisão. Mas o CDS tem que ser um partido de conteúdos», sublinhou.

Daniel Campelo foi suspenso do CDS-PP, quando Paulo Portas era o presidente do partido, por ter viabilizado o Orçamento de Estado do Governo socialista de António Guterres, em 2000 e 2001, a troco de um conjunto de investimentos no Distrito de Viana do Castelo.

Essa suspensão obrigou o autarca a concorrer como independente, em 2001, à Câmara de Ponte de Lima, porque o CDS-PP não aceitou a sua inclusão nas suas listas.

Em 2005, voltou a concorrer pelo CDS-PP.

Daniel Campelo afirma «nem querer acreditar» que Paulo Portas possa voltar à liderança do CDS-PP.

Garantiu que se isso acontecer candidata-se, «no dia seguinte», à liderança da Distrital de Viana do Castelo, para «participar activamente num movimento que conduza o partido à reconquista dos valores que pautaram a sua fundação».
in Diário Digital (sublinhado meu)

11 de abril de 2007

ADSL em Ponte de Lima (2)

Muitos meses passaram, muitas mudanças ocorreram, mas a situação do ADSL em Ponte de Lima, no que toca a centrais existentes, é a mesma desde que coloquei aqui uma postagem sobre a situação da altura (19 de Dezembro de 2006), tendo enviado a mesma a várias instituições, jornais, partidos e a própria PT Comunicações.

No dia 10 de Dezembro de 2006 recebo uma resposta da PT Comunicações, à qual respondi imediatamente a perguntar se podia colocar a resposta que me deram na altura. Nunca recebi resposta.

No dia 11 de Janeiro de 2007 voltei a perguntar a mesma coisa, tendo sido pedido número de telefone (porquê se a questão era genérica), depois recebi 2 respostas em sequência a tantos emails meus para eles, entre 11 e 12 do mesmo mês, tendo eu ficado de saber a resposta a esta simples questão: posso publicar a resposta deles ou não. Até hoje nada.

Assim sendo vou publicar a resposta deles, independentemente de qualquer autorização, assumindo que não há problemas. Se não me deixassem publicar já tinham dito, ou não? Eis a resposta que me deram em Dezembro:

Exmo. Senhor,

Na sequencia do email que nos enviou, lamentando desde ja a demora no envio da resposta, cumpre-nos informar que a PT Comunicações disponibiliza uma oferta grossista aos Operadores baseada na tecnologia ADSL, a qual lhes permite oferecer serviços de acesso à Internet sobre ADSL aos seus clientes finais.

A oferta ADSL da PT Comunicações apresenta uma cobertura nacional em termos das Áreas de Central que constituem a sua infra-estrutura. Estas correspondem a uma divisão, para efeito de gestão da rede da PT, do território nacional em 1.853 áreas geográficas, estando todas essas áreas equipadas com o equipamento ADSL necessário à prestação de serviços de banda larga.

Contudo, tal como é referido no artigo colocado no seu blogue, esta tecnologia apresenta limitações técnicas que se prendem com o comprimento dos pares de cobre que ligam a casa do cliente ao equipamento ADSL, com a ocupação dos cabos e com a existência de sistemas digitais nesse cabos. Estas limitações podem inviabilizar a prestação de serviços de Banda Larga suportados em ADSL.

Actualmente o concelho de Ponte de Lima é servido por centrais localizadas em Ponte de Lima, Refoios do Lima, São Martinho da Gandra, Fornelos, Bárrio, Lanheses, Geraz do Lima e de São Julião do Freixo. A zona oeste do concelho é servida pelas centrais de Lanheses e Geraz do Lima, que estão localizadas mais a oeste e não pertencem ao concelho de Ponte de Lima.

Das 51 freguesias que compõem o concelho 7 não tem cobertura ADSL, respectivamente Boalhosa, Cabração, Estotãos, Facha, Fojo Lobal, Labrujó e Vilar das Almas e 3 tem muito fraca cobertura, Cabaços, Seara e Calvelo.


No entanto, atenta a estas limitações a PT Comunicações tem vindo a desenvolver esforços para diminuir esta falta de cobertura. Neste sentido, existem trabalhos previstos para as freguesias de Cabração, Estotãos, Facha e Seara.

Com os melhores cumprimentos

Apoio Cliente

(assinado por um operador que não indico aqui o nome)
A resposta dá algumas perspectivas de melhorias do serviço, com a construção de 4 centrais (creio que se refiram à freguesia de Estorãos quando falam em Estotãos, que não conheço).

Mas já passaram mais de 4 meses desde que me deram esta resposta, uma OPA à PT terminou e as centrais ainda não apareceram, pelo menos a da Seara que poderia cobrir-me a mim que tenho deficiências na cobertura, estando no limite da cobertura, ficando limitado na velocidade. O mesmo acontecerá com outros conterrâneos meus que se localizam nas freguesias acima indicadas e que não têm cobertura ADSL, ou em que a cobertura está no limite. Estas 4 centrais podem ajudar a aumentar a cobertura do concelho, mas será que chegam? Provavelmente sim, pelo menos para ter uma cobertura em locais com potenciais clientes.

Mas é preciso que esses investimentos avancem, e que as novas centrais possam aguentar o próximo desafio tecnológico de melhoria da rede, com a chegada do VDSL2 que vai permitir débitos na ordem dos 100 Mbps a curtíssimas distâncias da central, mas que a PT prevê comercializar até aos 50 Mbps, o dobro da velocidade máxima actual, os 24 Mbps (possíveis para clientes a menos de 1 Km das centrais preparadas para esta norma).

4 de abril de 2007

Obras na minha terra

Já viram o que é saber destas notícias pela comunicação social, ainda por cima de um jornal açoriano? É que eu sou habitante da Correlhã, com vista para o Santuário da Boa Morte.

O Santuário da Boa Morte, na Correlhã, Ponte de Lima, entra dia 16 em obras de restauro, que serão lideradas pela única portuguesa que participou em intervenção idêntica na Capela Sistina, no Vaticano, em Roma.

Ilda Nunes, licenciada em História da Arte com especialização em restauro, disse hoje à Lusa que a intervenção no Santuário da Boa Morte incidirá em dois retábulos e dois púlpitos que ladeiam a capela-mor, prevendo-se que demore cerca de dois meses, num investimento de 11 mil euros.
"Algumas destas estruturas foram restauradas há pouco tempo, mas o trabalho não foi feito como deve ser, pelo que vamos corrigir o que está mal", referiu Ilda Nunes, explicando que há estruturas metálicas que vão ser retiradas e que será reposta a cor original.

Templo de romaria, o Santuário da Boa Morte ficou concluído em 1742, tendo o trabalho de entalhamento sido desenvolvido pelo bracarense Francisco Ferreira de Castro e rematado por Alexandre Coelho e Vitório Soares, artistas douradores de Ponte de Lima.
Ilda Nunes, 27 anos de idade, tem o Curso de Conservação e Restauro pelo Instituto das Artes e da Imagem, Porto.

Em 1999, tirou o Curso de Pintura, Conservação e Restauro de Pintura Mural, pelo "Instituto per l'arte e il Restauro" em Roma - Itália, conseguindo ser a única portuguesa a integrar as obras de restauro da Capela Sistina no Museu do Vaticano em Roma, para o Jubileu 2000.
Participou concretamente no restauro da "Sibila Eritreia" do mestre renascentista Miguel Ângelo, imagem que se encontra no tecto da Capela Sistina, no Museu do Vaticano.

Em Roma, foi condecorada com a " Grande Cruz da Ordem do Jubileu" juntamente com 472 artistas de todo o mundo, sendo a única portuguesa e a mais jovem de todos.
Regressada de Itália, foi convidada para ter a seu cargo o restauro da Capela de S. Pedro, na freguesia de Ribeiros, no concelho de Fafe, tento tratado de todo o altar e todas as imagens que integram o espólio do templo.
Desenvolve desde 1996 trabalho a nível de arte sacra, quer a pintar originais seus quer a restaurar obras de arte de particulares.

in Açoriano Oriental

Esperemos que resulte. Há alguns anos foi retirada a pintura que estava no tecto. Não sei que valor teria, mas seria bom que mais tarde fosse recuperado.

8 de março de 2007

Alto Minho ligado por fibra óptica

Acabei de ver uma das notícias que mais me agradou nos últimos tempos.

Segundo essa notícia os municípios de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Caminha e Esposende vão estar interligados por fibra óptica, numa extensão de 126 Km que formará um anel que permitirá ligar em alto débito esses municípios, pelo que mais tráfego e mais rapidez será possível para aqueles que usarem esse anel.

Uma das partes mais interessantes tem a ver com o facto de que será uma linha aberta aos operadores licenciados pela Anacom, o que "permitirá a redução substancial das tarifas/preços praticados pelos operadores e, por consequência, a redução das tarifas do consumidor", segundo o comunicado emitido pela Valimar.

Espero que isto traga benefícios aos habitantes desta zona, e que os municípios, em especial o de Ponte de Lima, aproveitem devidamente as potencialidades deste anel de fibra óptica.

6 de março de 2007

Quero posso e mando


Em mudanças

O Alto Minho encontra-se em mudanças para outro lado. Não sei se para o baixo Minho, se para o Atlântico ali ao lado, se para Espanha ou para Lisboa, mas que está em mudanças, lá isso está.

Já há algum tempo que se nota que há um abandono por parte do governo central em relação a esta região do país: fecho de esquadras, maternidades, urgências, serviços públicos, escolas, entre outros.
Também é verdade que esta região não é das que são mais atractivas para as empresas, pelo seu afastamento dos grandes centros urbanos, a sua proximidade com Espanha, ou simplesmente pelo facto de que uma grande parte da sua população não ter níveis de rendimento elevados. Mas é preciso atrair as empresas, e as pessoas, mas não com desinvestimentos.

Aquilo que Abel Baptista disse a respeito disto na Assembleia da República, na qual é deputado eleito pelo CDS-PP, mostra e explica aquilo que eu disse, e a forma como o implementam.

Alguns dizem que Querem Fechar o Alto Minho. Eu acho que está em mudanças.

13 de janeiro de 2007

Ponte de Lima no Evasões

Chamado à atenção pelo blogue Ponte de Lima, descobri que o programa Evasões da TSF teve no passado dia 11 (uma 5ª feira, dia onde falam de passeios) um programa dedicado a Ponte de Lima.

Ao ouvir a emissão on demand do programa notei 2 coisas:
- Primeiro diz-se que se chegou à cidade, mas passa-se o resto do programa a apelidar de "vila mais antiga de Portugal" e que os habitantes não querem que a terra passe de vila a cidade;
- Segundo denominam os habitantes desta terra de limarenses. Eu sempre ouvi dizer que nós somos os limianos. Serão resquícios do queijo limiano? Será por o clube da vila ser o limianos?

Apesar desses pequenos detalhes, que tanto podem ser erros jornalísticos, como alguma informação errada vinda dos edifícios junto à estátua de D. Teresa, autora do foral desta vila, vale a pena ouvir o programa e, quem sabe, aproveitar a sugestão e visitar Ponte de Lima.

E, se cá vierem, apitem.

Turismo em Ponte de Lima

Ponte de Lima é das poucas vilas portuguesas, em que se sente que está pronta para receber os turistas. As principais Igrejas estão abertas, a transito automóvel não estorva demasiado o centro histórico, e as fachadas das casas das ruas estão em bom estado de conservação, muitas delas muito bem recuperadas. Existem placas descritivas dos principais monumentos, e existe um percurso marcado em placas de inox, de boa qualidade gráfica, bastante claros. Existem variadíssimas esplanadas, bares e locais de restauração. A via pedestre que vai até Bertiandos é mais um equipamento que atrairá ciclistas, e todos os que gostarem de dar um belo dum passeio junto ao rio Lima. O clube nautico e o restaurante na outra margem do rio dão um toque especial a todo este conjunto bem afinado. O unico ponto menos brilhante são as crateras deixadas pela extração de granito na serra enfrente de Ponte de Lima.
in 360portugal.com

11 de novembro de 2006

Visite Ponte de Lima

Descobri no blogue Parar para Pensar um spot turístico sobre Ponte de Lima. Vale a pena ver: