13 de abril de 2007

Daniel Campelo e as

Daniel Campelo quer preservar no partido que milita (?!), o CDS-PP, "os conteúdos". Convinha que começasse por ele.
Isto depois de afirmar que "As pessoas em Portugal ainda votam no que fala melhor, no que se coloca melhor frente às câmaras de televisão". De facto tem toda a razão, mas desta vez ele procura cumprir estes preceitos.

Aparentemente ele é tão importante nestas eleições como o candidato a líder, o Ribeiro e Castro.

Fica uma parte da notícia do Diário Digital para contextualizar.

CDS: Ribeiro e Castro acusou Portas de criar «partido andor»

O líder do CDS/PP, José Ribeiro e Castro, apelou quarta-feira ao «profundo levantamento democrático» dos militantes nas Directas de 21 de Abril, para evitar o regresso ao «partido andor, que anda com o chefe às costas».

«Nós não queremos um partido andor mas sim um partido actor, que tenha mil protagonistas e não apenas um», referiu Ribeiro e Castro, em Ponte de Lima, no decorrer de uma acção de campanha para as Directas, em que terá Paulo Portas como rival.

(...)
Daniel Campelo, presidente da Câmara de Ponte de Lima e mandatário distrital de Viana do Castelo da candidatura de Ribeiro e Castro, sublinhou a necessidade de o CDS-PP se apresentar como um partido autêntico, de valores e fiel aos princípios que ditaram a sua fundação.

Numa clara alusão a Portas, criticou «aqueles que de manhã põem o boné para ir à feira e à noite vestem o fato de cetim para ir ao jet-set».

Tirou do bolso quatro relógios «contrafeitos» mas «imitações perfeitas» de originais que «estão cotados em milhares de contos no mercado», para apelar aos militantes que não se deixem enganar por marcas, por conversas, por aparências.

«As pessoas em Portugal ainda votam no que fala melhor, no que se coloca melhor frente às câmaras de televisão. Mas o CDS tem que ser um partido de conteúdos», sublinhou.

Daniel Campelo foi suspenso do CDS-PP, quando Paulo Portas era o presidente do partido, por ter viabilizado o Orçamento de Estado do Governo socialista de António Guterres, em 2000 e 2001, a troco de um conjunto de investimentos no Distrito de Viana do Castelo.

Essa suspensão obrigou o autarca a concorrer como independente, em 2001, à Câmara de Ponte de Lima, porque o CDS-PP não aceitou a sua inclusão nas suas listas.

Em 2005, voltou a concorrer pelo CDS-PP.

Daniel Campelo afirma «nem querer acreditar» que Paulo Portas possa voltar à liderança do CDS-PP.

Garantiu que se isso acontecer candidata-se, «no dia seguinte», à liderança da Distrital de Viana do Castelo, para «participar activamente num movimento que conduza o partido à reconquista dos valores que pautaram a sua fundação».
in Diário Digital (sublinhado meu)

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