2 de março de 2008

Incoerências

Ao olhar para estes documentos elaborados por Abel Baptista, presidente da Assembleia Municipal de Ponte de Lima, e impressos em papel timbrado da Câmara Municipal de Ponte de Lima, um detalhe chamou-me a atenção: a gráfica que fez os papeis da Câmara.

Não que o nome fosse particularmente conhecido, mas sim pela sua origem: Águeda.
Num documento onde se alerta para o estado do comércio em Ponte de Lima, onde se sugere a elaboração de um plano estratégico para o desenvolvimento económico e social de Ponte de Lima, consegue-se aperceber que nem a própria Câmara ajuda o comércio local, encomendando (provavelmente por concurso público) os papeis timbrados da Câmara a uma empresa de Águeda.

Com tantas gráficas a trabalharem em Ponte de Lima, porque é que a Câmara Municipal de Ponte de Lima fez esta (relativamente) pequena encomenda a uma empresa de fora? Se neste caso é assim, imagine-se nos outros.

Uma sugestão: dêem o exemplo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não seria muito pior se essa encomenda fosse feita no estrangeiro?

Nuno Pereira disse...

Sim, é claro que seria muito pior.
Mas a verdade é que não deixa de ser uma incoerência ou, pelo menos, um pormenor interessante.