17 de maio de 2004

Finalmente um título

A taça é nossa!!! :)))))))))))
Pois é, ao fim de 8 anos de jejum de troféus oficiais, o Benfica voltou, ontem dia 16 de Maio de 2004, a ganhar qualquer coisa: a taça de Portugal. O último troféu tinha sido a taça e agora ganhámos mais uma (continuamos a ser o clube que tem mais taças de Portugal). Esta vitória tem um duplo sabor: um troféu ao fim de 8 anos sem ganhar nada e foi contra o campeão que é finalista da Liga dos Campeões deste ano, e que, para mim, é uma das melhores, senão a melhor, equipa mundial da actualidade.
Quanto ao jogo, pode-se dizer que foi justo, mas também se pode dizer que não foi, mas o que é certo é que futebol ganha-se com golos e o Benfica marcou mais que o Porto. Por mim, o Benfica mereceu ganhar (mas como não sou muito imparcial, talvez a minha opinião não valha muito), apesar de o Porto ter jogado mal. O Porto teve 2 problemas: a final da Liga dos campeões, já que nenhum dos jogadores queria ter uma lesão agora, e a expulsão do Jorge Costa, pois cada jogador tinha que puxar um pouco mais, e em algum momento iam estar gastos fisicamente.
O jogo, e o que o sucedou, é que não tiveram muito fair-play (que para quem não sabe quer dizer "jogo justo"), quer pelo comportamento de alguns jogadores de ambas as equipas: o Petit talvez merecesse ser expulso, o Jorge Costa foi bem expulso, o Derlei chegou a perder a cabeça, o Maniche foi com os pitões às costas do Fernando Aguiar. Ainda por cima o Mourinho perdeu a cabeça em algumas situações, chegando mesmo a entrar em campo, o que não é muito desportivismo, mas que se acaba por compreender. No final, o mesmo Mourinho foi igual a si mesmo, ou seja, teve mau perder. Começou por felicitar a equipa vencedora, mas depois começou a dizer que a culpa foi do árbitro porque não fez isto, nem aquilo. Enfim, a nossa sorte é que ele é bem capaz de não estar cá em Portugal para o ano que vem.
No entanto o jogo ficou marcado por dois acontecimentos trágicos que aconteceram ao Benfica nesta época: as mortes do Fehér e do Bruno Baião (este poucas horas antes do jogo). Paz às suas almas.

Por estas e por outras é que ser adepto do Benfica é sinónimo de muitas alegrias e tristezas.